terça-feira, 22 de outubro de 2019

Horário camarário
I--Pelas nove e trinta chegaram,
Cova para esgoto iam abrir,
Três eficientes trabalhadores,
Contentes, alegres e a sorrir.
II--Aquele que condizia,
A camioneta encostou,
Para onde foi laurear não sei,
Às onde e trinta voltou.
III--Noutro carro chegou o quarto,
O lugar para a cova marcou,
Iniciado o trabalho,
No mesmo carro abalou.
IV--Com enxada, picareta e pá,
Os dois coordenados e certo,
Pelas onze e trinta,
Tinham o buraco aberto.
V--Presente o motorista,
Nada havia que enganar,
Arrumaram as ferramentas,
Foram então almoçar.
VI--Lá pelas catorze e trinta,
Voltaram a aparecer,
O buraco estava estreito,
Teve mesmo que crescer.
VII—tamanho ele ganhou,
A manilha colocada,
Depois de nivelada,
Foi a mesma cimentada. 
VIII--Eram dezasseis horas,
Para o horário cumprir,
Tudo bem arrumadinho,
Tinham mesmo que seguir.
IX--No dia seguinte, hoje,
Pelas nove e trinta voltaram,
Tudo bem vistoriado,
Todo o entulho limparam.
X--Refazer a calçada,
Requer trabalho e saber,
Quanto tempo esperaremos,
Até tal acontecer.
XI--Resta-me assim constatar,
Que neste serviço camarário,
Trabalhando três horas e meia,
Fica cumprido o horário.

Rio de Mouro, 22-10-2019.
Francisco Parreira.

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