Horário camarário
I--Pelas nove
e trinta chegaram,
Cova para
esgoto iam abrir,
Três
eficientes trabalhadores,
Contentes,
alegres e a sorrir.
II--Aquele
que condizia,
A camioneta
encostou,
Para onde foi
laurear não sei,
Às onde e
trinta voltou.
III--Noutro
carro chegou o quarto,
O lugar para
a cova marcou,
Iniciado o
trabalho,
No mesmo
carro abalou.
IV--Com
enxada, picareta e pá,
Os dois
coordenados e certo,
Pelas onze e
trinta,
Tinham o
buraco aberto.
V--Presente o
motorista,
Nada havia
que enganar,
Arrumaram as
ferramentas,
Foram então
almoçar.
VI--Lá pelas
catorze e trinta,
Voltaram a
aparecer,
O buraco
estava estreito,
Teve mesmo
que crescer.
VII—tamanho
ele ganhou,
A manilha
colocada,
Depois de
nivelada,
Foi a mesma
cimentada.
VIII--Eram
dezasseis horas,
Para o
horário cumprir,
Tudo bem
arrumadinho,
Tinham mesmo
que seguir.
IX--No dia
seguinte, hoje,
Pelas nove e
trinta voltaram,
Tudo bem
vistoriado,
Todo o
entulho limparam.
X--Refazer a
calçada,
Requer
trabalho e saber,
Quanto tempo
esperaremos,
Até tal
acontecer.
XI--Resta-me
assim constatar,
Que neste
serviço camarário,
Trabalhando
três horas e meia,
Fica cumprido
o horário.
Rio de Mouro, 22-10-2019.
Francisco Parreira.
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