Capitão Gancho
e seus
Setenta marinheiros
Partiram
hoje de Belém,
O Supremo quis
ficar,
Os setenta
marinheiros,
Para velha
Nau bem governar.
I
O Timoneiro homem
sabido,
Experiência não
lhe falta,
Com tanto
mar percorrido,
Muito dele
em maré alta,
E deverá bem
saber,
As panelinhas
da malta,
Para bem ouvido
ser,
Com a
mestria que tem,
Sendo ele o
homem do leme,
Partiram hoje
de Belém.
II
Longa vai
ser a viagem,
Com incerta
duração,
Cada qual
com sua imagem,
Cumprindo
sua missão,
Na conturbada
Nau,
Que estão a
municiar,
Com saber e
varapau,
Não será
fácil navegar,
Sem o
Comandante máximo,
O Supremo
quis ficar.
III
Tudo bem resguardado,
Tempestades ameaçam.
O Oceano
está agitado,
Tantos Piratas
avançam,
Vindo sem
ser esperado,
Suas armas
arremessam,
Estão agora
lado a lado,
Com seus
fiéis conselheiros,
Querem deitar
abaixo,
Setenta corajosos
Marinheiros.
IV
Na sala de conversações,
Os arrufos são
bastantes,
Difíceis as
negociações,
Em parcerias
constantes,
Querem ver
as soluções,
Para suas
causas importantes,
Utilizando bem
os milhões,
Não os
alijar ao mar,
Nem fazer
cativações,
Para velha Nau
bem governar.
Rio de Mouro 26-10-2019
Francisco Parreira
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