segunda-feira, 14 de janeiro de 2019


São Cipriano e Santa Justina
Na Antioquia – Síria – Arábia,
Em rica família pagã,
São Cipriano nasceu,
Nas ciências consideradas ocultas,
Adivinhação, astrologia, alquimia,
Magia e feitiçaria aprendeu,
Para conhecimentos melhorar,
Começou pelo mundo a viajar,
Egipto, Grécia e outros países percorreu,
Na Babilónia aos trinta anos de idade,
Com os caldeus aprendia cultura ocultista,
E sua língua o caldeu.
Justina rica donzela,
Na Antióquia vivia,
Com seus pais Edeso e Cledónia,
Naquele mundo pagão,
Assim foi educada seguindo a tradição,
Do cristão diácono Prelo,
Escutava a pregação,
Ao cristianismo convertida,
A vida dedicou à oração,
Preservou a virgindade,
Também seus pais abraçaram,
Tudo o que era cristão.

Agledo por Justina apaixonado,
Seus pais bons cristãos,
Concederam-na para esposa,
Daquele jovem abastado,
Ela não aceitou,
Agledo a Cipriano recorreu,
Para feitiço ser praticado,
Na esperança da linda donzela,
Sua fé cristã abandonar,
E ser matrimónio realizado,
Feitiços praticados,
Demónios invocados,
Nulo foi o resultado,
Nada aconteceu,
No sinal da cruz e orações,
Justina se protegeu.
Cipriano inconformado,
Com tanta ineficácia,
Contra demónios revoltado,
Seus livros rasgou,
Pelo amigo Eusébio influenciado,
O cristianismo abraçou.
O imperador Diocleciano,
Destes feitos informado,
Foram eles perseguidos e presos,
Forçados a negar a fé cristã,
Ele com pentes de ferro açoitado,                                                               
Ela chicoteada,
Como nada os demovia,
Numa caldeira foram lançados,
Onde a banha fervia,
Nada lhes aconteceu,
Diocleciano ordenou sua morte,
No ano 304 a 26 de Setembro,
O martírio decapitação ocorreu,
Na margem do rio galo/Nicomédia,
Corpos seis dias expostos,
Por cristãos recolhidos,
Para Roma os levaram,
Ao cuidado de Rufina os deixaram,
No império Constantino
Seus restos mortais para,
Basílica de São João de Latrão os enviaram.

A São Cipriano é atribuída autoria,
Do grimório “ livro de São Cipriano “,
Que só apareceu à luz do dia,
Séculos depois da sua morte,
Um livro pseudepigráfico,
Ou seja de desconhecida autoria.

Francisco Parreira 08-01-2019.

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