sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Depenadas
Prós lados de Portimão,
Aquelas migratórias aves,
Não vislumbraram cereais,
Os alimentos preferidos,
Das lindas aves reais,
Com os neurónios invertidos,
Cegas e de asas tortas,
Sempre o alvo a errar,
Sofrendo em tempo tolo,
Ela teimou em não entrar,
Para que se gritasse golo,
Acabaram por marcar,
No seu próprio guardião,
Não foi um, foram dois,
Dando grande trambolhão,
Até já era esperada,
Esta enorme desilusão,
Não aceitando ser derrotada,
Às bancadas deitaram fogo,
As águias assim depenadas,
Aguardam por novo jogo.
03-01-2019 _ Francisco Parreira

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