quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Gabriel Garcia Marquez
Nasceu em Aracataca/Colômbia a 6 de março de 1927.
Morre a 17 de maio de 2014 na cidade do Méxixo/México.
Foi escritor, jornalista, editor, activista plitico.
Obras literárias: relato de um naufrago, cem anos de solidão, cheiro de goiaba e tantos outros.
Obras jornalisticas 5 crónicas.
Foram-lhe atribuídos vários prémios literários,  nobel da literatura 1982 e tantos outros.
Quando jornalista se necessário inventava as notícias.
Transcrição –
<  Em 1954 , o jornal colombiano El Espectador envia um de seus jovens jornalistas, Gabriel Garcia Márquez, para cobrir um grande protesto contra o governo na remota cidade de Quibdó, no estado de Chocó.
Após dois dias viajando na selva, Garcia Márquez e seu fotógrafo chegam finalmente a seu destino e têm uma surpresa: a cidade de Quibdó está completamente calma. O correspondente local do El Espectador, Primo Guerrero, havia inventado fatos que narrou para a redação em Bogotá.
Ou seja, Garcia Márquez percebeu que os protestos não ocorreram. Diante do panorama, o jovem jornalista diz a Guerrero que não quer voltar para a capital de mãos vazias. Os dois fazem um acordo e, “ com tambores e sirenes “ convocam e organizam um protesto para escrever a reportagem e tirar as fotos.
A matéria é publicada no El Espectador com o título História Intima de uma manifestação de 400 horas e, nela, Garcia Marquez afirma que o protesto durou 13 dias, “ nove doa quais choveu de forma implacável “.
A reportagem dizia que, sob a chuva, oa manifestantes choravam e se lavavam na via pública.
Anos mais tarde, ao se lembrar do episódio, em uma entevista  com o jornalista Daniel  Samper, o escritor confessou;  “ inventávamos cada notícia ...” >
Na escrita de Gabriel Garcia Márquez é possível detectar o hiperbolismo, o exagero e invenção,  em diferentes etapas do seu jornalismo, um fenómeno enquadrado na sua escrita a que chamam “ realismo mágico “ de Garcia Márquez.
O seu encanto no jornalismo não eram as páginas editoriais, mas o trabalho de reportagem que o mobilizava e quando não encontrava  a reportagem  a inventava.
Alguns textos jornalisticos são anedotas ficcionais.
Em 1948 o autor Garcia Márquez dedicou uma coluna de um jornal a um poeta “ César Guerra Valdez “, fazendo dele um autor d cinco livros. Mais tarde vereficou-se que o poeta César Guerra Valdez nunca existiu.
No jornal El Heraldo de Barranquilla, onde trabalhava, começou a publicar reportagens dobre a vida e os milagres de uma estravagante marquesa Alemã......mais tarde numa das suas colunas  recria o diálogo com a Alemã e acaba dizendo  que todos os seus personagens são imaginários.
No El Espectador de Bogota, à época o segundo maior jornal da Colombia, publicou  em capitulos a grande reportagem “ relato de um naufrago, em 1955,  aparecendo mais tarde escrito em livro sem sua autorização. Esta reportagem teve tão grande repercussão politica que lhe valeu o exílio, foi enviado para a Europa como correspondente

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