NADA MAIS CERTO!
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
SEMPRE NATAL
sábado, 17 de dezembro de 2022
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Direitos dos animais
Todos sem exceção, tem
direito à sua existência,
temos que os respeitar,
ter com eles paciência,
nunca os mal tratar,
nem exercer violência,
nós animais racionais,
usemos nossa inteligência,
lidemos certo com os irracionais,
merecem nossa atenção,
porque são especiais,
carecem da nossa proteção,
sabemos de atos ilegais,
diariamente praticados,
sobre os indefesos animais,
na rua, nos canis, nas clinicas,
nos consutórios e hospitais,
veterinários de mãos ageis,
desrespeitam os direitos principais,
executam a castração,
para folgazar dos donos,
cirurgia sem reposição,
infringem o artigo três
na cruel operação,
de extrema malvadez.
16-11-2022
Francisco Parreira.
domingo, 6 de novembro de 2022
Expressões com “ inhos “
Num
aprazível rio,
Uns frescos
mergulhinhos,
Aos
sem-abrigo sem conta,
Prometem-se
uns tetozinhos,
Aparece
senhora grávida,
Merece na
barriga uns beijinhos,
Nos mercados
e nas feiras,
Degustam-se
os petisquinhos,
De seguida
se agradecem,
Com
expressivos sorrisinhos,
Nas
inaugurações e convívios,
Dão-se
apertados abracinhos,
Os
infantários e creches,
São os
lugares dos carinhos,
Nos tempos
que já lá vão,
Publicitavam-se
livrinhos,
Como os
tempos mudaram,
Os moços de
recadinhos,
Fazem sérios
avisos,
Almejando
outros caminhos.
Rio de
Mouro, 06-11-2022
sábado, 1 de outubro de 2022
8 º.ANIVERSARIO DA USCARM
No 1 de Outubro do ano de 2014 passámos a ser oficialmente a... Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro.
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Passeio à
Galiza- dia um
Com pontualidade
portuguesa,
Após a hora
marcada,
Alegres e
sorridentes,
A bagagem
arrumada,
Todos com
boa imagem,
Iniciou-se a
jornada,
Para a longa
viagem,
Sem qualquer
alvoroço,
Rumámos à
região de Braga,
Onde degustámos
o almoço.
Depois de bem
almoçados,
Bem regado o
bacalhau,
De novo a
rodar na via,
O tempo não
estava mau,
Queríamos chegar
de dia,
O motorista
acelerava,
Com a calma
e saber da guia,
O lombo de
porco esperava,
No hotel
casa Marine,
O jantar se degustava.
Com pontualidade
portuguesa,
Após a hora
marcada,
Alegres e
sorridentes,
A bagagem
arrumada,
Todos com
boa imagem,
Iniciou-se a
jornada,
Para a longa
viagem,
Sem qualquer
alvoroço,
Rumámos à
região de Braga,
Onde degustámos
o almoço.
Depois de bem
almoçados,
Bem regado o
bacalhau,
De novo a
rodar na via,
O tempo não
estava mau,
Queríamos chegar
de dia,
O motorista
acelerava,
Com a calma
e saber da guia,
O lombo de
porco esperava,
No hotel
casa Marine,
O jantar se degustava.
Passeio à Galiza - Dia Dois
Pequeno-almoço
tomado,
Pela manhã
bem cedinho,
Grove
destino final,
O autocarro
a caminho,
Percorrendo a
marginal,
A Tocha
demos um saltinho,
À Capela das
conchas igreja principal,
Como se
fosse um luzeiro,
Que nos
indicava Porto de Grove,
Para embarcarmos
no cruzeiro.
Depois da descida
a bordo,
Controlada pelo
olheiro,
Iniciámos o
passeio pela Ria de Arousa,
Naquele mar
que é um viveiro,
Até à ilha
de Salvóra,
Que percorremos
pelo carreiro,
Acompanhados
de guia local,
Até regressarmos
ao barco,
Com calma sem
alvoroço,
Cada um no
seu lugar,
Foi-nos
servido o almoço.
Mexilhões ao
vapor,
Ostras
também comemos,
Seguiu-se
uma mariscada,
Com vinho
branco fresquinho,
A mesma foi
bem regada,
Bebido sem
abusar,
Terminada a
refeição,
Em Grove
fomos atracar,
Saindo com
precaução,
Eram horas
de regressar.
Cansados mas
satisfeitos,
O sol no
horizonte desaparecia,
Aproximava-se
a noite,
Terminava mais
um dia,
De norte
para sul se descia,
Paragens feitas
com agrado,
Depois de
maravilhosa viagem,
Rio de Mouro
tudo em bem terminado.
Rio de Mouro
29-09-2022
Francisco Parreira.
Passeio à Galiza - Dia Dois
Pequeno-almoço
tomado,
Pela manhã
bem cedinho,
Grove
destino final,
O autocarro
a caminho,
Percorrendo a
marginal,
A Tocha
demos um saltinho,
À Capela das
conchas igreja principal,
Como se
fosse um luzeiro,
Que nos
indicava Porto de Grove,
Para embarcarmos
no cruzeiro.
Depois da descida
a bordo,
Controlada pelo
olheiro,
Iniciámos o
passeio pela Ria de Arousa,
Naquele mar
que é um viveiro,
Até à ilha
de Salvóra,
Que percorremos
pelo carreiro,
Acompanhados
de guia local,
Até regressarmos
ao barco,
Com calma sem
alvoroço,
Cada um no
seu lugar,
Foi-nos
servido o almoço.
Mexilhões ao
vapor,
Ostras
também comemos,
Seguiu-se
uma mariscada,
Com vinho
branco fresquinho,
A mesma foi
bem regada,
Bebido sem
abusar,
Terminada a
refeição,
Em Grove
fomos atracar,
Saindo com
precaução,
Eram horas
de regressar.
Cansados mas
satisfeitos,
O sol no
horizonte desaparecia,
Aproximava-se
a noite,
Terminava mais
um dia,
De norte
para sul se descia,
Paragens feitas
com agrado,
Depois de
maravilhosa viagem,
Rio de Mouro
tudo em bem terminado.
Rio de Mouro
29-09-2022
Francisco Parreira.
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Eu enquanto fumador
Comecei de
tenra, o meu avô materno era fumador, ele era o meu ídolo, adorava estar com
ele e quando fumava parecia que eu fumava também.
Era eu que
quando era preciso ia à venda (taberna) comprar o tabaco, marca superior, onça avermelhada
e quando eu conseguia os
tostões necessários, comprava um maço com doze cigarros listado de branco e
vermelho, marca provisórios, que escondia no buraco do forno do pão, entre a
metade do tijolo solta e o trapo que tinha lá sido colocado, embebido em água e
cinza, para não deixar sair o calor, enquanto cozia o pão, que ficava seco e
duro, formando uma espécie de rolha de pano.
O pior era o
cheiro após fumar, arranjava uma esfarrapada desculpa, mas fui expressamente
proibido de o fazer “ o fruto proibido era o mais apetecido”.
Quando aos
onze anos comecei a ter o meu ordenado, a mãe do ordenado que eu lhe entregava,
dava-me algum para pôr no mealheiro, só que nem todo ia para o mealheiro.
Aos catorze
anos comecei a trabalhar na vila, como aprendiz de serralheiro civil, passei a
dar à mãe uma parcela e ficar com o restante para os meus gastos, de manhã
fumava um ou dois cigarros e quando chegava a casa tudo estava normal, também
mudei de marca, passei a comprar Paris maço branco com efeitos vermelhos e
letras pretas, contendo 20 cigarros, com o preço de 3$10 escudos.
Mais tarde
por a profissão de serralheiro ser muito pesada, suja e não termos condições
para tomar banho após um dia de trabalho, apesar de gostar de fazer o que
fazia, arranjei outro trabalho.
Mudei para a
indústria de panificação, onde já tínhamos as condições aceitáveis, fui
aprender a padeiro, a trabalhar de noite, pouco tempo depois estava a fumar um maço
por noite/dia.
Quando nos
anos sessenta do século passado o tabaco foi onerado com o imposto de guerra
$50 centavos, passando cada maço a custar 3$60, três escudos e sessenta centavos.
Quando à noite antes de ir para o trabalho,
passei pelo café para falar um pouco com a rapaziada e comprar o tabaco para a
noite, apareceu a conversa do aumento do tabaco, eu como resposta disse:
enquanto houver tabaco a este preço compro, quando aumentar deixo de fumar. O dono
do café perspicaz e amigo, alguns dias depois, quando eu lá entrei e pedi o
tabaco, volta-se para mim e diz-me: não tenho tabaco para ti, então eu perguntei
porquê? Uma noite destas, mais ou menos onde está hoje, disseste que quando não
houvesse tabaco a 3$10 deixavas de fumar, como eu já não tenho tabaco a esse
preço, não tenho tabaco para ti, então dê-me uns rebuçados e uma garrafinha com
bagaço do bom, foi o que ele fez, paguei e como estava na hora, fui-me embora,
no quarto mudei de roupa, guarde a bicicleta.
Quando cheguei
ao trabalho que era ao dobrar da esquina e como era habitual o José …., estava
a fumar, ele fumava definitivos, cumprimentei-o e perguntei-lhe na brincadeira
ainda fumas? E tu já não fumas desde quando? Desde à bocado, quando se me
acabou o tabaco ao preço antigo, ele atirou o cigarro e o maço que tinha na mão
para dentro do forno que estava a arder, estendeu-me a mão e disse o primeiro
que voltar a fumar paga uma grade de cervejas, assim selamos o acordo, sem
tabaco como vais passar a noite? Para mim trouxe rebuçados e aguardente,ele saiu
a correr e ainda no café próximo arranjou a dose.
Foi terrível
essa madrugada a as seguintes, sobretudo a partir das 4h30/5h00, mas valeu a
pena, tudo acabou em bem, ainda hoje nenhum de nós pagou a grade de cervejas. Pouco
tempo depois eu vim para Lisboa e não mais o vi, ele era mais velho e emigrou
para frança, soube mais tarde que faleceu.
Reconheço que
eu teria pago a grade de cervejas, pois quando estava a trabalhar no Montijo,
apareceu no Tribunal um individuo a vender cachimbos, todos ou quase todos
compramos um cacimbo, recomecei a fumar mas cachimbo, não deu para viciar,
comprava onças de tabaco gama, bom mas caro, poucos dias depois só já eu tinha
tabaco, todos queriam fumar à borla, passei a andar com duas onças uma com gama
para mim e outra onde pusera tabaco de onça corrente, mesmo assim não deixavam
de me pedir tabaco. Peguei no cachimbo, atirei-o para cima de um guarda-roupa alto
que tinha no quarto e acabou-se novamente o tabaco, só de lá o tirei quando
vazei o quarto e regressei a Lisboa.
Rio de Mouro
29-08-2022
domingo, 21 de agosto de 2022
Ser feliz
Para ser
feliz é preciso muito mais do que ser gerado, nascido e criado neste Torrão
Lusitano, pelo Oceano Atlântico banhado, que se chama Portugal, um maravilhoso
país com paisagens inigualáveis, encantadas serras e vales, um mar azul deslumbrante.
Fazer parte de
uma pequena mas maravilhosa família, rica em harmonia, afectos e amor.
Ter uma casa
onde viver e ter com que a manter dia a dia.
Ter saúde
quanto basta.
Ter liberdade
de deslocação, de escolha, etc. sem grandes entraves.
Ter um país
em paz.
Ter amigos,
amigos e mais amigos.
Ter os
exemplares atletas, que se esforçam pelos títulos para dignificar o país.
Ter incansáveis
médicos, enfermeiros e auxiliares, que tudo fizeram e continuam a fazer, para
nos tratar a saúde.
Ter corajosos
bombeiros que se esforçam até ao seu limite, para apagar fogos, salvando tudo o
que tem podido ser salvo.
Ter tantos e
tantos mais esforçados, por todo o país, para com suas valias e seu esforço,
dignificarem o país,
Temos também
Infelizmente o reverso da medalha, neste
lindo país e em todo o mundo.
Temos milhões
de crianças e adultos com fome e sede, calor e frio, sem roupa sem um carinho,
sem absolutamente nada.
Temos quem
viva na fachada adoptando animais de estimação, esquecendo os milhares de
crianças que esperam adopção, necessitados de um carinho, uma família
responsável que os aceite. Á é mais fácil adoptar animais, é menos
responsabilidade, podem ficar fechados em casa, ou se a coisa não correr a
gosto, serem mesmo abandonados num qualquer campo, numa estrada, em qualquer
lado.
Também são
aos milhares os pedófilos, os pirómanos, os malfeitores amantes da destruição.
Sim mas há
muito mais, temos os corruptos, os especuladores, os agiotas, que livremente
actuam à rédea solta, enganando e sugando o que podem para regalo de suas famílias
e amigos.
Acima de
todos temos os bons e dignos capitalistas, e, os maus capitalistas, aqueles que
só vêem o lucro e pouco ou nada distribuem, a quem os serve com lealdade, ou quem
está na mó de baixo, para ser esmagado. Só o que sobra da abastança, que é
deitado no lixo tirava da miséria milhões de seres humanos.
Mas também
não podemos esquecer quem nos governa, em muitos países por nós eleitos, após
estarem no poleiro fazem dos eleitores, “ gato-sapato” e arranjam triliões e
mais milhões de euros, libras, dólares e tantas outras moedas, para emprestarem
com juros incalculáveis, para armamento, munições e tudo o que for necessário
para manter guerras, fazer mortes e provocar a destruição, porque a seguir negoceiam
e combinam a reconstrução daquilo que eles próprios contribuíram para a destruição.
Por estas e
tantas outras causas, com a minha maneira de ver o mundo, não posso e não sou,
como gostaria totalmente feliz.
Rio de
Mouro, 21-08-2022
Francisco Parreira.
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
Fatos Pretos
Estes fatos
pretos,
”Um estado dentro do estado”,
No regime
politico oligárquico,
De que estou
bem lembrado,
Estavam em
todo o lado,
Nas
tabernas, bares e cafés,
Nos locais
de trabalho,
Usavam
chapéus nunca bonés,
Nós de olhos
bem abertos,
Antenas sempre
atentas,
Perscrutando
em redor,
Não andasse
por perto,
Algum fato
negro estupor,
Que nos
fizesse a caça,
Para ganhar
alguns cobres,
Aquela
maldita raça,
Acusava
ricos e pobres,
Sem motivos
nem pronuncia,
Inventava um
protesto,
Feitas assim
as denuncias,
Sem qualquer
justificação,
Lá os
levavam presos,
Redigiam a
acusação,
Era mais um
comunista,
Membros da
oposição,
Estavam
mesmo entalados,
Levados para
a Maria Cardoso,
Chegavam lá
já rotulados
Para
interrogatórios,
Lá eram
torturados
Por sádicos
até mais não,
Praticavam a
tortura e o degredo,
Sempre sob
coacção,
Sem dormir e
sem descanso,
Certo, certo
era a prisão
Rio de
Mouro, 16-08-2022
1 - Costo de
morar onde moro,
Sobre os
telhados miro a serra,
Vejo o
Palácio da Pena,
Agradável é
esta terra.
2 – Esta rua
João XXIII,
Forma um (L)
deitado perfeito,
Base do (L) foi renomada,
Na coluna
nada feito.
3 – Viver
aqui nos Casais,
Neste troço
de rua esquecida,
A erva sem ser
cortada,
Está bué de
crescida.
4 – Floriu
esteve bonita,
Para a vista
alegrar,
Agora
amarela e seca,
Era bom a
retirar.
5 – Passeios
por reparar,
Está o piso
degradado,
Tudo ficou
por fazer,
Nada aqui
foi melhorado.
6 – Em redor
todas as ruas,
Tiveram suas
melhorias,
Mas esta
meia rua,
Espera por
melhores dias.
7 – Quando
chegam não se sabe,
Há que
esperar e sofrer,
Até que
algum edil,
Veja que é
preciso fazer.
8 – Aqui
neste arrabalde,
Esta
fronteiriça rua,
Parece estar
mal vista,
Ninguém diz:
que a rua é sua.
9- Nada aqui
foi melhorado,
Somos
fregueses esquecidos,
Neste
extremo da freguesia,
Estamos
desiludidos.
10 - Feitos
melhoramentos,
Em todas as
ruas dos Casais,
Mas neste
troço esquecido,
Nada foi
feito jamais.
11- Do que
escrevo faço prova,
Junto fotos
actuais,
Não deixo
pontas soltas,
Descrevo factos reais.
Casais 16-08-2022-FranciscoParr.
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
Eu penso, penso, penso:
segunda-feira, 18 de julho de 2022
IGUALDADE DEMOCRÁTICA
Nós trabalhadores recebemos menos,
quando somos reformados,
receberiamos muito mais,
se fossemos jubilados.
É a igualdade democratica,
que apregoam transparente,
saltitando de boca em boca,
para nos tramar sempre.
Se alguma igualdade há,
é no acto de pagar,
também não é livre a escolha,
do sítio onde vamos comprar.
Cada agremiação tem o seu preço,
exclusivo sempre,
onde só socios vão comprar,
com seu cartão permanente.
Tem fardas, cartões e bombas,
com tudo ali à feição,
na qualidade e nos preços,
os preços fazem a diferenciação.
Eu penso estar certo,
assim se depreenda,
nós não temos à altura,
na Assembleia quem nos defenda.
Para uma simples reforma,
quantos anos são precisos?
para deputados e trabalhadores,
pemsem façam seus juizos.
Nas férias como é?
trabalhador sujeito a ser chamado,
alguns dias passados,
com sorte está o periodo acabado.
Para os deputados
o periodo é prolongado,
não serão chamados,
o prestegiado serviço,
emcontra-se sim encerrado.
Nos tribunais fui do clube,
de férias até mais não,
eram cinquenta (50) dias seguidos,
julho e agosto era verão.
Com os serviços semi-fechados,
cumpriamos nossa missão,
organizavamos nossos turnos,
trabalhavamos com dedicação.
Cumprindo a antiga constituição,
os serviços (tribunais) estavam fechados,
para o trabalho normal,
só os casos sumários eram despachados.
Rio de Mouro 17-07-2022 - Francisco Parreira.
O capataz e a sobrinha
Eu sou o
capataz,
Tu és a
minha sobrinha,
Aquele que
nos fizer frente,
Vai ter
negra a vidinha.
I – Por onde
tenho passado,
A categoria
é um posto,
Não pela
importância,
Mas pelo
poder imposto,
Sempre com
arrogância,
Do nascer ao
sol-posto,
Para agradar
ao patrão,
Trago na
barriga o rei assaz,
Exerço o
poder então,
Eu sou o
capataz.
II – Tudo
anda a toque de caixa,
Com aquele
mandão,
Familiar
cara bonita,
Para fazer a
excepção,
Nela tudo é
catita,
Esteja certo
ou não,
Ele não se
precipita,
Abeira-se da
cantarinha,
Dela bebe
uma gotita,
Tu és a
minha sobrinha.
III – Em
dupla somos mais fortes,
Nisso tenho
a certeza,
Tu alias-te
a mim,
Seremos dois
em dureza,
Duros até ao
fim,
Ninguém
vence com moleza,
O poder será
nosso,
O patrão
está ausente,
Irá ter
problemas,
Aquele que
nos fizer frente.
IV – Pós e
contras pesados,
Positivo é o
resultado,
Deste
conluio eficaz,
Entre tu bem
parecida,
E eu
experiente capataz,
Tudo dá
certo na vida,
As ordens
todos acatam verás,
Disso tenho
a certezinha,
Aquele que
nos desobedecer,
Vai ter
negra a vidinha.
Rio de
Mouro, 04-07.2022