segunda-feira, 23 de novembro de 2020

 

Bactéria/vírus

Mostra-te ao mundo,

Não andes escondida

Invisível, vil bactéria,

Mortífera é tua causa,

O mundo está na miséria,

Onde não faças estragos,

Procura novo hospedeiro,

De gravata e paletó,

Humaniza-te sê cavalheiro,

Infectados por ti metem dó,

Não conseguem respirar,

Nas gargantas dás-lhe nó,

Sufocas até matar,

A família está ausente,

Teu contacto é latente,

Não se pode aproximar,

Para o último adeus,

Resta-lhe na fé a esperança,

Que sigam em paz com Deus.

 

 Rio de Mouro 23-11-20.

Francisco Parreira.

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