Carta
dirigida ao maldito vírus.
De mansinho
chegaste, pela calada da noite, não mandaste aviso, para seres anunciado, só te
mostraste ao mundo, como se fosses cobarde, depois de estares hospedado, por
essa nefasta acção, está o mundo do avesso.
Porque és
tão violento, matas tanto, causas tanta miséria?
És um vírus?
Ou és um
aviso da natureza?
Afinal quem
és?
Há és um
aviso da natureza.
Vieste-nos
castigar, porque todos os alertas tem sido ignorados.
Ela não
suporta mais, tanta sujidade, tanta devastação, tanto desmatamento, tando
abandono, tanta incúria, tanta ganância, tanta riqueza mal distribuída.
Pelos
embaraços, privações e mal que nos estás a causar, peço-te que partas, já nos
castigaste bastante.
Está a ser
uma muito dura lição, espero que tenhamos aprendido, para que daqui para a
frente, lentamente algo mude.
Parte então,
deixa-nos ficar em paz.
RM 09-04-20
Francisco Parreira.
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