Santos populares
Pelos santos
populares,
Dias de
grande folia,
Deste povo
português,
Rejubila de
alegria.
I
Na nossa
linda Lisboa,
O Santo António
venceu,
Aquele grande
rival,
São Vicente,
o padroeiro,
Na bela e
ribeirinha capital,
Manda o
santo casamenteiro,
Com comemoração
sem igual,
Em lugarejos
e lugares,
Tudo é um
arraial,
Pelos santos
populares.
II
No Porto
reina São João,
Nos dias lhe
dedicados,
Nas festas e
arraiais,
Martelos e
alhos-porros içados,
Dos santos
são ao sinais,
Foliões são martelados,
Sem piedade
nem ais
Vale tudo
neste dia,
Ficam a
chorar por mais,
Tempo de
grande folia.
III
Da bela Sintra
encantada,
São Pedro o
padroeiro,
Com seu
Palácio da Pena,
Lá no alto
um luzeiro,
Na linda
serra locados,
Seu castelo cimeiro,
Deixa os
turistas enlevados,
E aumentam mês
a mês,
Para satisfação
e agrado,
Deste povo português.
IV
Este povo quer
rambóia,
Pr’a
esquecer agruras da vida,
Fá-lo nos
arraiais,
Haja festa,
haja comida,
Quebra rotinas
semanais,
Com a
sardinha no pão,
Vai o vinho
e tanto mais,
Até ao
romper do dia,
Não há sono,
não há ais,
Rejubila de
alegria.
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