Gabriel Garcia Marquez
Nasceu em
Aracataca/Colômbia a 6 de março de 1927.
Morre a 17
de maio de 2014 na cidade do Méxixo/México.
Foi
escritor, jornalista, editor, activista plitico.
Obras
literárias: relato de um naufrago, cem anos de solidão, cheiro de goiaba e
tantos outros.
Obras
jornalisticas 5 crónicas.
Foram-lhe
atribuídos vários prémios literários,
nobel da literatura 1982 e tantos outros.
Quando
jornalista se necessário inventava as notícias.
Transcrição
–
< Em 1954 , o jornal colombiano El Espectador
envia um de seus jovens jornalistas, Gabriel Garcia Márquez, para cobrir um
grande protesto contra o governo na remota cidade de Quibdó, no estado de
Chocó.
Após dois
dias viajando na selva, Garcia Márquez e seu fotógrafo chegam finalmente a seu
destino e têm uma surpresa: a cidade de Quibdó está completamente calma. O
correspondente local do El Espectador, Primo Guerrero, havia inventado fatos
que narrou para a redação em Bogotá.
Ou seja,
Garcia Márquez percebeu que os protestos não ocorreram. Diante do panorama, o
jovem jornalista diz a Guerrero que não quer voltar para a capital de mãos
vazias. Os dois fazem um acordo e, “ com tambores e sirenes “ convocam e
organizam um protesto para escrever a reportagem e tirar as fotos.
A matéria é
publicada no El Espectador com o título História Intima de uma manifestação de
400 horas e, nela, Garcia Marquez afirma que o protesto durou 13 dias, “ nove
doa quais choveu de forma implacável “.
A reportagem
dizia que, sob a chuva, oa manifestantes choravam e se lavavam na via pública.
Anos mais
tarde, ao se lembrar do episódio, em uma entevista com o jornalista Daniel Samper, o escritor confessou; “ inventávamos cada notícia ...” >
Na escrita
de Gabriel Garcia Márquez é possível detectar o hiperbolismo, o exagero e
invenção, em diferentes etapas do seu
jornalismo, um fenómeno enquadrado na sua escrita a que chamam “ realismo
mágico “ de Garcia Márquez.
O seu
encanto no jornalismo não eram as páginas editoriais, mas o trabalho de
reportagem que o mobilizava e quando não encontrava a reportagem
a inventava.
Alguns
textos jornalisticos são anedotas ficcionais.
Em 1948 o
autor Garcia Márquez dedicou uma coluna de um jornal a um poeta “ César Guerra
Valdez “, fazendo dele um autor d cinco livros. Mais tarde vereficou-se que o
poeta César Guerra Valdez nunca existiu.
No jornal El
Heraldo de Barranquilla, onde trabalhava, começou a publicar reportagens dobre
a vida e os milagres de uma estravagante marquesa Alemã......mais tarde numa
das suas colunas recria o diálogo com a
Alemã e acaba dizendo que todos os seus
personagens são imaginários.
No El Espectador de Bogota, à época o segundo maior
jornal da Colombia, publicou em
capitulos a grande reportagem “ relato de um naufrago, em 1955, aparecendo mais tarde escrito em livro sem
sua autorização. Esta reportagem teve tão grande repercussão politica que lhe
valeu o exílio, foi enviado para a Europa como correspondente