sábado, 6 de abril de 2024

 

Provérbios

 Quem cala consente,

Quem condiciona censura,

Camuflar caso da gémeas,

Quanto tempo ainda dura?

Quem não se sente,

Não é filho de boa gente,

Mas viver sem a verdade,

Não há povo que aguente.

Cada povo com seu igual,

Expondo à sua maneira,

Sendo mentira ou verdade,

Nesta democracia verdadeira.

Tal pai, tal filho,

Metidos nesta trapalhada,

Até alguma comunicação parece,

Também estar baralhada.

Se queres ser bom juiz,

Ouve o que cada um diz,

Cala sempre essa boca,

Não digas o que eu fiz.

Pelos frutos se conhece a árvore,

E a sua qualidade,

Às vezes com seus sinais,

Devido à sua idade. 

A justiça começa em casa,

Para resolver a ambição

Cria-se um pequeno caso,

Para desejada demissão.

O homem põe, Deus dispõe,

Tudo bem arrumadinho,

Nos lugares à sua maneira,

Os contras ficaram pelo caminho.

Muito juízo pouco siso,

Cada macaco em seu galho,

Resguardados da intempérie,

Fazendo o desejado trabalho.

Querer é poder,

Só a verdade doa a quem doer,

Quem foi o mandante daquele tratamento?

O povo quer saber. 

Rio de Mouro, 06-04-2024

Francisco Parreira

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