texto de Marisa Pereira
50 anos de Liberdade
texto de Marisa Pereira
50 anos de Liberdade
Aquele abril
Aquele abril
de 1974- 25,
Á
quinta-feira calhou,
Após na
rádio a canção do sinal,
Ninguém mais
parou,
Aqueles
audazes militares,
Com destinos
concretos,
Em todas as
direções,
Ocuparam os
lugares certos,
Tomaram
certas as posições,
Do trono
apearam a PIDE,
Abriram as
portas às prisões,
Libertaram
presos políticos,
Torturados
noite e dia,
Foram
momentos únicos,
Horas de
tanta alegria.
Os audazes e
destemidos
Militares em
ação,
Com saber e
arte,
Fizeram a
revolução.
Uma
revolução de cravos,
Vermelhos,
nas ruas, lapelas
E canos das
espingardas,
Eram imagens tão belas.
Ver o povo
assim alegre,
Fazer
uníssona ovação,
Aos valentes
militares,
Envolvidos
na revolução.
Em liberdade
gritavam,
O povo é
quem mais ordena,
Dentro de to
ó cidade,
Grândola
vila morena.
O povo sem
medo bradava,
Fascistas
para a prisão,
Viva o MFA,
Que libertou a Nação.
Rio de Mouro
27-03-2024
ABRIL DE SIM ABRIL DE NÃO
Eu vi abril por fora e abril por dentro
Vi o abrril que foi e o abril de agora
Eu vi o abril em festa e abril lamento
Abril com quem ri como quem chora.
Eu vi chorar abril e abril partir
Vi o abril de sim e abril de não
Abril que já nõ é abril por vir.
Vi o abril que ganha e abril que perde
Abril que foi abril e o que não foi
Eu vi abril de ser e de não ser.
Abril de abril vestido (Abril tão verde)
Abril de abril despido (abril que doi)
abeil já feito. E abril por fazer.
poema de Manuel Alegre
Rio de Mouro 24-04-2024
Francisco Parreira, lido hoje na USCARM.
Provérbios
Quem cala consente,
Quem condiciona
censura,
Camuflar caso
da gémeas,
Quanto tempo
ainda dura?
Quem não se
sente,
Não é filho
de boa gente,
Mas viver
sem a verdade,
Não há povo
que aguente.
Cada povo
com seu igual,
Expondo à
sua maneira,
Sendo mentira
ou verdade,
Nesta democracia
verdadeira.
Tal pai, tal
filho,
Metidos nesta
trapalhada,
Até alguma
comunicação parece,
Também estar
baralhada.
Se queres
ser bom juiz,
Ouve o que cada
um diz,
Cala sempre essa
boca,
Não digas o
que eu fiz.
Pelos frutos
se conhece a árvore,
E a sua
qualidade,
Às vezes com
seus sinais,
Devido à sua idade.
A justiça
começa em casa,
Para resolver
a ambição
Cria-se um
pequeno caso,
Para desejada
demissão.
O homem põe,
Deus dispõe,
Tudo bem
arrumadinho,
Nos lugares
à sua maneira,
Os contras
ficaram pelo caminho.
Muito juízo pouco
siso,
Cada macaco
em seu galho,
Resguardados
da intempérie,
Fazendo o
desejado trabalho.
Querer é
poder,
Só a verdade
doa a quem doer,
Quem foi o
mandante daquele tratamento?
O povo quer saber.
Rio de
Mouro, 06-04-2024
Francisco
Parreira