HUMILDADE
Não basta ser homem
é preciso mostrar qualidades de o ser…
é não esquecermo-nos de nós mesmos,
das nossas limitações,
da grandeza
dos nossos pensamentos materialistas
e das ações
que nos levam a patamares imerecidos.
Ser humilde
é termos a capacidade de sentir,
de nos ouvirmos,
em vez de ouvirmos o exterior;
de termos bondade e ternura,
paz e serenidade interior
e força animalesca
quando são atacados os nossos valores mais íntimos.
Ser humilde
é estarmos gratos ao nosso Criador:
ao Criador de tudo o que pensamos,
o que sentimos
e o que agimos em nós e nos outros,
pois assim temos uma base sólida
em todas as virtudes que a humildade contém.
Ser humilde
é acreditarmos
que a nossa maior riqueza
é alcançar,
com inteligência e afetividade,
a humildade,
sem orgulho,
mas com a sabedoria da alma:
que tudo une,
tudo retrata,
tudo experiencia,
tudo tolera
e tudo reencarna.
Ser humilde
é amar o sofrimento,
mesmo quando ele nos agigante
na verdade, de outra realidade,
doutra motivação e sabedoria;
quando se aceita uma pobreza
que se desconhece,
mas que o coração alerta
e o espírito confirma;
quando o céu nos empurra para uma trovoada,
em vez de abraçarmos
a chuva desejada do nosso amanhecer.
Ser humilde
é reconhecer a nossa imperfeição,
a razão de cada aqui e agora;
de corrigimos os nossos erros
quando são alertados pelo coração;
de não desejarmos ser adorados,
prestigiados e bajulados.
Sermos apenas:
AQUILO QUE SOMOS.
Luciano Reis
2023-02-22
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