quinta-feira, 20 de agosto de 2020


Mote – (primeira quadra de que tenho registo)
Ó minha rosa em botão,
Na tua maneira de ver,
Querida do coração,
Porque me fazes sofrer.
I - A minha consideração,
Não sei onde chegará,
Maria (A) nome tão lindo.
Que muito me faz pensar,
Onde outra encontrarei,
Para a ti comparar,
Eu nem quero acreditar,
Que tenhas comparação,
Para comigo condizer,
Ó minha rosa em botão.
II - Para te falar verdade,
Tu é que és a culpada,
De eu ser um infeliz,
Ter uma vida amargurada,
A que tu não dás valor,
Nem aquele merecimento,
De que eu possa ser dotado,
Eu não estou a merecer,
Quaisquer umas regalias,
Na tua maneira de ver.
III – Tu é que tens a culpa,
Desta tão triste sorte,
Já que me não tens amor,
Ó menos pede-me a morte,
Coisa que eu tenho to certa,
Como o amor que te dedico,
Na tua frente ou nas costas,
Tens sempre a mesma afeição,
Não sou eu de quem tu gostas,
Querida do meu coração.
IV – Não vais levar a mal,
Esta séria brincadeira.
De um amor imortal,
Que se por querer divertir,
Devia estar na prisão,
Na cadeia dos teus braços,
Junto a esses teus peitos,
Se eu te amo a a valer,
Com todos os preconceitos,
Para que me fazes sofrer.
Rio de Mouro 20-08-2020
Francisco Maria Beja Parreira
Reescrito pelo ( o autor amador )
Escrito na década de sessenta do século passado.

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