Mote – (primeira quadra de que tenho
registo)
Ó minha rosa
em botão,
Na tua
maneira de ver,
Querida do
coração,
Porque me
fazes sofrer.
I - A minha
consideração,
Não sei onde
chegará,
Maria (A)
nome tão lindo.
Que muito me
faz pensar,
Onde outra
encontrarei,
Para a ti
comparar,
Eu nem quero
acreditar,
Que tenhas
comparação,
Para comigo
condizer,
Ó minha rosa
em botão.
II - Para te
falar verdade,
Tu é que és
a culpada,
De eu ser um
infeliz,
Ter uma vida
amargurada,
A que tu não
dás valor,
Nem aquele
merecimento,
De que eu
possa ser dotado,
Eu não estou
a merecer,
Quaisquer
umas regalias,
Na tua
maneira de ver.
III – Tu é
que tens a culpa,
Desta tão triste
sorte,
Já que me
não tens amor,
Ó menos
pede-me a morte,
Coisa que eu
tenho to certa,
Como o amor
que te dedico,
Na tua
frente ou nas costas,
Tens sempre
a mesma afeição,
Não sou eu
de quem tu gostas,
Querida do
meu coração.
IV – Não vais
levar a mal,
Esta séria
brincadeira.
De um amor
imortal,
Que se por
querer divertir,
Devia estar
na prisão,
Na cadeia
dos teus braços,
Junto a
esses teus peitos,
Se eu te amo
a a valer,
Com todos os
preconceitos,
Para que me fazes
sofrer.
Rio de Mouro
20-08-2020
Francisco Maria
Beja Parreira
Reescrito
pelo ( o autor amador )
Escrito na década
de sessenta do século passado.