sábado, 24 de agosto de 2019


PASSEIO DOS TACHOS AO GEREZ
Agosto 15 e 16 2019
I
A Ideia Casa patrocina,
Estes publicitários passeios,
Dando a conhecer os produtos,
Vendendo a quem tiver meios.
II
A recolha do grupo,
Uma grande confusão,
Bastante demorado,
Pela sua dispersão.
III
Neste labirinto de caminhos,
Quintino motorista experiente,
Com atraso evidente,
Reuniu toda a gente.
IV
Para matar o bicho,
  Em Aveiras fizemos paragem,
Depois de reconfortados,
Retomámos a viagem.
V
Em Coimbra entrou o Rui,
Ele nos acompanhou, era o guia,
Desde aquele momento,
Até ao último dia.


VI
Até ao hotel das Taipas,
Viagem sem alvoroço,
Onde nos esperava,
Um delicioso almoço.
VII
Depois de bem alimentados,
Ao rio Cavado “caldo” rumámos,
Para o planeado cruzeiro,
No barco todos embarcámos.
VIII
No meio da bela paisagem,
Lá está a casa do Pepe,
Para orgulho de muitos,
Já foi do CR7.
IX
São Bento da Porta Aberta,
Também estava programado
Tivemos tempo livre,
Para o mesmo ser visitado.
X
Regressámos ao hotel,
Para o check-in fazer,
Um pouco de descanso,
Fomos o jantar comer.
XI
Sem espectáculo ao serão,
Restou-nos uma voltinha,
Ali pelas redondezas,
Antes de irmos para a caminha.
XII
Manhã seguinte veio a seca,
Com todos reunidos,
Fez Francisco publicidade intensa,
Artigos foram vendido,
XIII
Chegada a hora combinada,
Fomos todos almoçar,
Depois de bem nutridos,
Reunir e abalar.
XIV
Penafiel foi o destino,
Tempo livre para admirar,
O Santuário, jardins e paisagens,
Até à hora da partida chegar.
XV
Para o regresso a casa,
Dali iniciámos a viagem,
Como esta era comprida,
Para lanchar fizemos paragem.


XVI
É quase uma aventura,
Estes passeios arriscarmos,
Cansados, alegres e satisfeitos,
Nos mesmos locais ficámos.



Mem-Martins 23-08-2019
Francisco Parreira. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Passeio à albufeira do Alqueva
I
Agosto, 10, tempo aprazível,
Para irmos passear,
A Emília fez questão,
Da carteira rechear.
II
Em Santiago do Cacém,
Na Caixa Agrícola entraram,
A Emília e a Bia,
No multibanco o sacaram,
 III
Os cinco o caminho tomámos,
De mato e sobreiras ladeado,
Em amena cavaqueira,
Passámos Ermidas-Sado.
IV
Está diferente a planície,
Diferença real e verdadeira,
Por entre grandes meloais,
Chegámos a Ferreira.
V
Banco de nevoeiro nos esperava,
Denso de que maneira,
Rodeados de vinhas e oliveiras,
Atingimos a Vidigueira.


VI
Eram horas de parar,
Os estômagos aconchegar,
As bexigas aliviar,
E as pernas esticar.
VII
Havia feira,
Veio a calhar,
Para ver as novidades,
E alguns trapitos comprar.
VIII
Um encanto de jardim,
Uma queda de água a jorrar,
O local ideal,
Para fotografias tirar.
IX
Por ruas estreitas e labirínticas,
O GPS nos guiou,
Até aquela enorme recta,
Para onde nos levou,
X
Alqueva ficou à esquerda,
Depois de tantos vinhedos,
Olivais e amendoais,
 Veio terra rica em penedos.
XI
As bexigas estavam cheias,
O calor a apertar,
Foi no descampado,
Que as fomos esvaziar.
XII
À esquerda já víamos água,
À direita serra rica em xisto,
Tiramos algumas fotos,
Para fixarem o registo.
XIII
Apreciando a paisagem seguimos,
Ar condicionado à maneira,
Contentes e animados,
 Chagámos à albufeira “ do Alqueva “.
XIV
Passeio de barco ajustado,
Para perto do meio-dia,
Foi-nos sugerida a ida,
Ao Centro de Interpretação EDIA.
XV
Fomos com agrado,
Muito ficamos a saber,
Do que já está feito,
E do que falta fazer.


XVI
Regressamos ao ancoradouro,
O barqueiro e barco preparados,
Entraram avós, pais, filhos e netos,
Todos muito animados.
XVII
Homem do leme sabido,
Muito ele explicou,
Durante todo aquele tempo,
Em que ali se navegou.
VIII
A ver os cágados nos levou,
Numa enseada apertada,
Alguns vieram comer,
A bolacha atirada.
XIX
No lago em água aberta,
Às ordens do barqueiro,
As crianças ao volante,
Levaram rumo certeiro.
XX
O passeio terminado,
Tomamos o caminho certo,
Dirigimo-nos para Moura,
A terra dali mais perto.



XXI
Em Moura aparcámos,
Eram horas de almoçar,
Foi no restaurante “O Molho”,
Onde nos fomos alimentar.
XXII
Escolher foi fácil,
A ementa o preço indicava,
Não falando em doses,
A segunda pessoa dobrava.
XXIII
Aquilo que pedimos,
Foi de boa qualidade,
A contento bem servido,
Superando a quantidade,
XXIV
O calor apertava,
Àquela hora do dia,
Trocou-se de motorista,
Passear não nos apetecia.
XXV
De Moura saímos então,
Por caminho incerto,
Sem paragens programadas,
Nem lá longe, nem ali perto.


XXVI
Um nome apelativo,
Espevitou-nos a memória,
Faro do Alentejo,
Também tem sua estória.
 XXVII
Lá fizemos uma paragem,
Terra de branco caiada,
Ia ter a sua festa,
Estava toda engalanada.
XXIII
Andamos mirando as ruas,
Enfeitadas com carinho,
Depois de nos refrescarmos,
Retomamos o caminho.
XXIX
No regresso a Santiago,
Sem qualquer outra paragem,
Ao abrirmos a janela,
Sentíamos fresca aragem.
XXX
O dia esteve quente,
Obrigou-nos a suar,
Regressamos a nossas casas,
Para um bom duche tomar.
21-08-19 – Francisco Parreira.