segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Foi o Criar Afectos
Que a ÉvoraMonte me levou
Num temático passeio
Uma viagem com vida
Com paragens pelo meio
Onde eramos esperados
Por uma sábia guia
Tudo explicava e dizendo
Razão dos portões fechados
Daquele imponente Castelo
Que da casa de Bragança
Em tempos idos foi pertença
Sendo por ali também
Resolvida a desavença
Entre aquele par de irmãos
Que pelo poder lutava
Sem querer fazer cedência
Era o povo que tramava
Tudo ela explicava
Por onde nos levava
Sempre muito acertadinha
Levou-nos ao artesanato
Onde bebemos uma ginjinha
Passando pela degradada igreja
Até à fachada Misericórdia
Com a sua igrejinha
Ali foi a despedida
Após ter explicado o restante
Dali subimos a ladeirinha
Fomos ter ao restaurante
Recebidos à maneira
Foram servidas entradas
Almoçamos jardineira
Arroz doce para sobremesa
Tudo uma guloseima
A seguir veio a surpresa
Uma ida a Estremoz
Ver aquela pedreira
Com tamanha profundeza
Que custa a acreditar
Agora com tempo livre
Fomos todos passear
Eu fui ao Museu de Arte Sacra
Subi 5 vãos de escada
Estreitinha e bem cuidada
De azulejos bem bonitos
Estava a mesma ladeada
Chegados ao 3º andar
A chave do Museu faltava
A desculpa apresentada
E acabada a visita
Sem ser sequer iniciada
Não me perdendo na volta
Fui direito à vendedeira
E ali comprei bolota
Tudo estava nos trincos
Os ponteiros não paravam
Eram já quase cinco
Boa hora de voltar
Daquela terra de mouro
Fizemos boa viagem
De regresso a Rio de Mouro
Francisco Parreira
6 Nov. 2013

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