sexta-feira, 30 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Subject: A armadilha do julgamento pelos pequenos pormenores
Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.
Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre…
Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
– Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
– Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
– Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
-O resto é julgamento vosso.
-O resto é julgamento vosso.
As pessoas riram do velho.
Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
– Velho, você tinha razão.
Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.
E o velho disse:
Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
– Velho, você tinha razão.
Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.
E o velho disse:
– Vocês estão se precipitando de novo.
Quem pode dizer se é uma benção ou não?
Apenas digam que o cavalo está de volta…
Quem pode dizer se é uma benção ou não?
Apenas digam que o cavalo está de volta…
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
– E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
– E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção…
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção…
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram para a guerra, morreram…
E os que foram para a guerra, morreram…
Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.
Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre…
As vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a bênção que ela nos traz…
sábado, 17 de outubro de 2015
sábado, 3 de outubro de 2015
As Rosas do Cume
-
- "No cume daquela serra
- Eu plantei uma roseira.
- Quanto mais as rosas brotam,
- Tanto mais o cume cheira.
-
- À tarde, quando o sol posto,
- E o cume o vento adeja,
- Vem travessa borboleta
- E as rosas do cume beija.
-
- No tempo das invernadas,
- Que as plantas do cume lavam,
- Quanto mais molhadas eram,
- Tanto mais no cume davam.
-
- Mas se as aguas vêm correntes,
- E o sujo do cume limpam,
- Os botões do cume abrem,
- As rosas do cume brincam.
-
- Tenho, pois, certeza agora
- Que no tempo de tal rega,
- Arbusto por mais mimoso
- Plantado no cume, pega.
-
- Vem porém o sol brilhante
- E seca logo a catadupa;
- O mesmo sol a terra abrasa
- E as águas do cume chupa.
- A rosa do cume fica
- no mais alto da montanha
- A rosa do cume pica
- A rosa do cume arranha
- As rosas do cume espreitam
- entre as folhagens d'além
- trazidos na fresca brisa
- os cheiros do cume vêm.
- No cume duma montanha
- tem um olho d'água à beira.
- É uma água tão cheirosa
- que a multidão ansiosa
- o olho do cume cheira."
Vídeo: No Cume por Falcão - álbum "Do Penico à Bomba Atômica"
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