quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mãe...só há uma !

Cada um ...com a sua !

Numa dessas escolas pluri-étnicas, a professora mandou os alunos
escreverem uma redacção que terminasse com a frase
 'Mãe... só há uma'.

No dia seguinte ela chama os alunos um a um para lerem as suas redacções.

O primeiro, Martim, filho de boas famílias lê o seu texto :


'No outro dia eu estava doente, espirrando, tossindo, febril, não
conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de
noite, a minha mãe esfregou Vick Vaporub no meu peito, deu-me um leite
bem quentinho com um comprimido, tapou-me com o meu edredon, eu dormi
e no dia seguinte acordei bom.'
'Mãe... só há uma.'


A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, e deu-lhe um muito bom.

O segundo, Guilherme, típico representante da classe média, foi o
aluno seguinte:


'No dia em que tivemos o último teste eu não sabia nada, não conseguia
decorar nada, e comecei a chorar, a pensar que ia ter negativa.
Aí a mãe sentou-se ao meu lado com o livro, explicou-me a matéria
fez-me perguntas e já consegui dormir descansado.
Quando acordei senti que sabia tudo! Vim à escola, fiz a prova e tirei
Muito Bom.'
'Mãe...... só há uma'.


A classe, emocionada, aplaudiu o Gui. A professora deu-lhe também um Muito Bom.

Chegou a vez do aluno representante das minorias étnicas, Makongo Ngombo:


'Ontem quando chiguei nos meus barraco, minha mãe estava nos cama com
um homem qui nem conheço, diferrente do da semana passada. Quando me
ouviu, gritou muito para mim lá dos quarto :

'Makongo, seu preto filho di P***
 vai lá nos geladeira e traz duas cerveja.'
Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
'Mãe, só ... há uma  !

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

                                                    Carta ao Pai Natal
Querido Pai Natal, neste ano que a Social Democracia, pela primeira vez no meu país, tem o apoio da esquerda, quero fazer-te um pedido muito especial, no qual não vais gastar dinheiro, mas sim lábia, muita lábia.  Peço-te para falares com os Senhores do Parlamento, para os alertares que tem que começar a produzir leis que não sejam ambiguas,  que tenham só um peso, só uma medida, para que todos  desde os mais pobres aos riquíssimos sejam julgados com equanimidade. Boa noite Pai Natal e boa distribuição de prendas.  

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O Nobel da Economia
Prof. Dr. Wass Catar, explica como se deve pensar na economia actual.

  • Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000,00 euros
em acções do Royal Bank of Scotland, um dos maiores Bancos do Reino Unido, teriam hoje 29,00 euros!
  • Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000,00 euros
em acções da Lehman  Brothers
teriam hoje 0,00 euros!!
  • Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000,00 euros em papel comercial do BES, o maior Banco privado de Portugal, teriam hoje 0,00euros!!!
  • Mas se em Janeiro de 2010 tivessem gasto 1.000,00 euros
em bom vinho tinto (e não em acções) e tivessem já bebido tudo,
teriam 46,00euros em garrafas vazias.

Conclusão
No cenário económico actual, é preferível esperar sentado e ir bebendo um bom tintol. 
Não se esqueçam de que quem sabe beber, VIVE:
- Menos triste
- Menos tenso
- Mais contente com a vida.

Pensem nisto e invistam na alegria de viver.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A língua PImagem intercalada 1ortuguesa é uma riqueza.

Alma de sovina

Não, não darei nada meu.

Amealhei com suor.

Com trabalho árduo.

Acordei cedo,

Dormi tarde,

Dormi pouco.

Não, não darei nada meu.

Não me peçam esmolas,

Não me falem em caridade,

Fui honesto,

Trabalhei de boa vontade,

Guardei cada centavo,

Não gastei com souvenir,

Com besteiras,

Com diversões.

É meu esse tesouro.

Não, não darei nada meu.

Foi tudo com muito esforço.

Por que me pedes que abandone o que criei?

Nada mais interessa a mim a não ser o que é meu.

Saía daqui com tua luz, incomoda.

Cada um que amealhe seu ouro.

Não, não darei nada que é meu.

Mesmo, sem carne sobre os ossos,

Mesmo como dizes: morto.

Não, não darei nada que é meu.

Esse é meu tesouro.

O que construí.

E aqui ficarei guardando o brilho do metal.

Por toda a eternidade, mesmo sozinho.

Pois, foi aqui que empenhei minha alma.

Vai-te com tua luz.

Na escuridão que habito.

Só o brilho do metal amado sana minha dor

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Século XXI

Falam de tudo como se a razão 
lhes ensinasse desesperadamente 
a mentir, a lançar 
sem remorso nem asco um novo isco 
à espera que alguém morda 
e acredite nessa liturgia 
cujos deuses são fáceis de adorar 
e obedecem às leis do mercado. 

Falam desse ludíbrio a que chamam 
o futuro 
como se ele existisse 
e as suas palavras ecoam 
em flatulentas frases 
sempre a favor do vento que as agita 
ao ritmo dos sorrisos ou das entrevistas 
em que tudo se vende 
por um preço acessível: emoções 
& sexo & fama & outros prometidos 
paraísos terrestres em horário nobre 
- matéria reciclável 
alimentando o altar do esquecimento. 

O poder não existe, como sabes 
demasiado bem - apenas uma 
inútil recidiva biológica 
de hormonas apressadas que procuram 
ser fiéis aos comércio 
dos sonhos sempre iguais, reproduzindo 
sedutoras metástases do nada 
nos códigos de barras ou nos cromossomas 
de quem já pouco espera dos seus genes. 

Fernando Pinto do Amaral, in 'A Luz da Madrugada

Ivone Silva e Camilo de Oliveira "Ai Agostinho,Ai Agostinha"

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Subject: A armadilha do julgamento pelos pequenos pormenores


Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
– Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
– Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
-O resto é julgamento vosso.
As pessoas riram do velho.
Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
– Velho, você tinha razão.
Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.
E o velho disse:
– Vocês estão se precipitando de novo.
Quem pode dizer se é uma benção ou não?
Apenas digam que o cavalo está de volta…
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
– E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção…
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram para a guerra, morreram…

Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.
Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre…
As vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a bênção que ela nos traz…

sábado, 3 de outubro de 2015

As Rosas do Cume
"No cume daquela serra
Eu plantei uma roseira.
Quanto mais as rosas brotam,
Tanto mais o cume cheira.
À tarde, quando o sol posto,
E o cume o vento adeja,
Vem travessa borboleta
E as rosas do cume beija.
No tempo das invernadas,
Que as plantas do cume lavam,
Quanto mais molhadas eram,
Tanto mais no cume davam.
Mas se as aguas vêm correntes,
E o sujo do cume limpam,
Os botões do cume abrem,
As rosas do cume brincam.
Tenho, pois, certeza agora
Que no tempo de tal rega,
Arbusto por mais mimoso
Plantado no cume, pega.
Vem porém o sol brilhante
E seca logo a catadupa;
O mesmo sol a terra abrasa
E as águas do cume chupa.

A rosa do cume fica
no mais alto da montanha
A rosa do cume pica
A rosa do cume arranha
As rosas do cume espreitam
entre as folhagens d'além
trazidos na fresca brisa
os cheiros do cume vêm.
No cume duma montanha
tem um olho d'água à beira.
É uma água tão cheirosa
que a multidão ansiosa
o olho do cume cheira."
 Vídeo: No Cume por Falcão - álbum "Do Penico à Bomba Atômica"

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

No dia 4 de Fevereiro de 2013, Vladimir Putin, o Presidente Russo, falando à
DUMA ( Parlamento Russo ) fez o seguinte discurso sobre as situações de
tensão que se dão com as minorias na Rússia:

”Na Rússia vivem Russos”

Qualquer minoria, seja ela donde for ,que queira trabalhar e viver na
Rússia, tem que respeitar as Leis que governam a Rússia.

Se preferirem a Lei Sharia, então avisamo-los para irem para os países onde
essa seja a lei estatal.

A Rússia não tem necessidade de minorias.As minorias é que necessitam da
Rússia, e nós não lhes concederemos privilégios especiais, nem tencionamos
mudar as nossas leis para ir ao encontro dos seus desejos, não importando
quão alto gritarem "discriminação".

Será melhor que aprendamos com os suicídios da América, Inglaterra, Bégica,
Holanda e França, se quisermos sobreviver como nação.

Os costumes e tradições Russas não são compatíveis com a falta de cultura ou
os modos primitivos da maior parte das minorias.

Quando este honorável corpo legislativo pensar em criar novas leis, deverá
ter em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, atendendo que as
minorias não são Russas.


Quando é que o " Resto " da Europa " aprende " que os Muçulmanos estão a "
minar " a cultura europeia, e já se estão a preparar para serem eles a
governar os países europeus.

Senhores ministros europeus, tenham coragem e imponham as leis dos vossos
países, não deixando que os muçulmanos imponham as suas Leis e Religião.

Não queiram ser governados por fanáticos que odeiam tudo o que é ocidental e
usam a selvajaria como doutrina punitiva.

Não queiram ser " muçulmanizados...!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CHURCHILL sobre o Islão... Incrível, mas o seguinte discurso foi escrito em 1.899.
(Haciendo abstracción de su nacionalidad)


O breve discurso feito por Winston Churchill, foi em 1.899, quando ele era um jovem soldado e jornalista.
Provavelmente explica a opinião actual de muitos, mas expressa na maravilhosa frase de Churchill a usar o idioma Inglês, do qual ele era um mestre no passado.
Sir Winston Churchill foi sem dúvida um dos maiores homens dos séculos XIX e XX. Ele era um jovem soldado valente, um jornalista brilhante, um político, um grande líder, um extraordinário estadista durante a segunda guerra mundial e um óptimo Primeiro-Ministro. 
Era como um profeta no seu próprio tempo. Ele morreu em 24 de Janeiro de 1.965, com a idade de 90 anos e depois de uma vida de serviço ao seu país, foi-lhe concedido um funeral de chefe de Estado.
 
E aqui o seu discurso:

Quão terrível são as maldições que o maometismo coloca aos seus devotos!
Além do frenesim fanático, que é tão perigoso num homem como hidrofobia num cão, não existe essa apatia fatalista do medo.
Os efeitos são evidentes em muitos países, hábitos imprevistos, desleixados, não há sistemas para a agricultura, métodos lentos de comércio e insegurança da propriedade existem sempre que os seguidores do Profeta são instalados ou vivem.
O sensualismo degradado priva as suas vidas de graça e requinte, a distância da sua dignidade e da santidade.
O facto de que, em direito maometano cada mulher deve pertencer a um homem como sua propriedade absoluta, seja como uma criança, uma mulher ou uma concubina, atrasa a extinção final da escravidão de fé do Islão deixar de ser um grande poder entre os homens.
Os Muçulmanos individualmente podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que o seguem. Não existe nenhuma força retrógrada mais forte no mundo.
Longe de ser moribundo, o islamismo é uma fé militante e proselitista.
Já se espalhou por toda a África Central, criando guerreiros destemidos a cada passo e se não se cuidar o cristianismo que está abrigado nos braços fortes da ciência, ciência contra a qual eles lutaram em vão, a civilização da Europa moderna pode cair, como caiu a civilização da Roma antiga.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Alegria

Já ouço gritos ao longe
Já diz a voz do amor
A alegria do corpo
O esquecimento da dor

Já os ventos recolheram
Já o verão se nos oferece
Quantos frutos quantas fontes
Mais o sol que nos aquece

Já colho jasmins e nardos
Já tenho colares de rosas
E danço no meio da estrada
As danças prodigiosas

Já os sorrisos se dão
Já se dão as voltas todas
Ó certeza das certezas
Ó alegria das bodas


in Provavelmente Alegria (1970) - José Saramag

O Dinheiro

O dinheiro é tão bonito, 
Tão bonito, o maganão! 
Tem tanta graça, o maldito, 
Tem tanto chiste, o ladrão! 
O falar, fala de um modo... 
Todo ele, aquele todo... 
E elas acham-no tão guapo! 
Velhinha ou moça que veja, 
Por mais esquiva que seja, 
                            Tlim! 
                            Papo. 

E a cegueira da justiça 
Como ele a tira num ai! 
Sem lhe tocar com a pinça; 
E só dizer-lhe: «Aí vai...» 
Operação melindrosa, 
Que não é lá qualquer coisa; 
Catarata, tome conta! 
Pois não faz mais do que isto, 
Diz-me um juiz que o tem visto: 
                            Tlim! 
                            Pronta. 

Nessas espécies de exames 
Que a gente faz em rapaz, 
São milagres aos enxames 
O que aquele demo faz! 
Sem saber nem patavina 
De gramática latina, 
Quer-se um rapaz dali fora? 
Vai ele com tais falinhas, 
Tais gaifonas, tais coisinhas... 
                            Tlim! 
                            Ora... 

Aquela fisionomia 
É lábia que o demo tem! 
Mas numa secretaria 
Aí é que é vê-lo bem! 
Quando ele de grande gala, 
Entra o ministro na sala, 
Aproveita a ocasião: 
«Conhece este amigo antigo?» 
— Oh, meu tão antigo amigo! 
                            (Tlim!) 
                            Pois não! 

João de Deus, in 'Campo de Flores'

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ESPOSAS DE ONTEM, DE HOJE E DE AMANHÃ....


E VIVAM AS MULHERES COMPETENTES.
 "O que torna um sonho irrealizável
é a inércia de quem sonha!!!"

cid:1.3765763718@web62103.mail.re1.yahoo.com

Meu nome é MULHER!
Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de famíli a
Sou camionista, taxista,
Piloto de avião, polícia feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para actuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!
(O Autor é desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)

(Enviar a todas as MULHERES MARAVILHOSAS e só aos homens
inteligentes...)
A 2 de fevereiro de 1905 nasceu em S. Petersburgo a filósofa e escritora americana Alissa Zinovievna Rosenbaum, mais conhecida como Ayn Rand, falecida em Março de 1982 em Nova York. Ficou famosa esta frase dela, que se aplica como uma luva ao que vivemos em Portugal nos dias de hoje:
"Quando te deres conta de que para produzir necessitas obter a autorização de quem nada produz, quando te deres conta de que o dinheiro flui para o bolso daqueles que traficam não com bens, mas com favores, quando te deres conta de que muitos na tua sociedade enriquecem graças ao suborno e influências, e não ao seu trabalho, e que as leis do teu país não te protegem a ti, mas protegem-nos a eles contra ti, quando enfim descubras ainda que a corrupção é recompensada e a honradez se converte num auto-sacrificio, poderás afirmar, taxativamente, sem temor a equivocar-te, que a tua sociedade está condenada. “
 

AYN RAND (1950)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CONSEQUÊNCIAS DA CRISE NA GRÉCIA!

1. Zeus vende o trono para uma multinacional coreana.

2. Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública.

3. Eros e Pan inauguram prostíbulo.

4. Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento.

5. Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial.

6. O Minotauro puxa carroça para ganhar a vida.

7. A Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus.

8. Eurozona rejeita Medusa como negociadora grega:"Ela tem minhocas na cabeça!".

9. Sócrates inaugura Cicuta's Bar para ganhar uns trocados.

10. Dionisio vende vinhos à beira da estrada de Marathónas.

11. Hermes entrega currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida.

12. Afrodite aceita posar para a Playboy.

13. Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus libera as ninfas para trabalharem na Eurozona.

14. Ilha de Lesbos abre resort hétero.

15. Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna.

16. Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas.

17. Ári
​​es, deus da guerra, é apanhado em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria.

18. A caverna de Platão abriga milhares de sem-teto.

19. Descoberto o porquê da crise: os economistas estão todos falando grego!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

GUERRA JUNQUEIRO
UM RETRATO FEROZMENTE MAGISTRAL FEITO HÁ 118 ANOS MAS COM UMA ACTUALIDADE ATERRADORA. NOTÁVEL!
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"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este, criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
                Guerra Junqueiro, 1896

segunda-feira, 13 de julho de 2015

R E G R E S S O 
Estive num Alentejo ematado,
deserto, ressequido, punjente,
regressei ao povoado
para junto de tanta gente
em Rio de Mouro global
uma das vilas saloias,
mais belas de Portugal,
daqui endereço saudações,
através deste portal.
aos amigos verdadeiros,
a amigos no facebook,
e a todos os facebookeiros

sábado, 27 de junho de 2015

A licença de isqueiro

licencadesisqueiroPela metade da década de 60 do século passado, um jovem alvaladense precisado do seu bilhete de identidade pessoal desloca-se a Santiago do Cacém (ou Santiago de Cães Cem, como muitos alvaladenses à época chamavam à sede concelhia) para tratar do documento.
Nas proximidades da antiga conservatória do Registo Civil, decide fumar um cigarro, mas, mal acende o isqueiro, surge-lhe um guarda da GNR que o aborda e exige que lhe mostre a licença de uso do isqueiro. O jovem, não se mostrando intimidado, responde que não possui a dita licença (obrigatória entre 1937 e 1970 para o uso de isqueiros e outros tipos de acendedores em espaço público, ao que se conta para salvaguardar a viabilidade económica da Fosforeira Nacional, propriedade dos Caeiro da Mata, uma família muito próxima de Salazar), não restando ao guarda que não fosse informá-lo que assim sendo teria que o multar em 150$00. “Não pago”, respondeu o rapazola. Não pagas, vais preso”, disse-lhe o guarda surpreendido com a resposta.
Em tom desafiador, o jovem não desarma: “Preso? Isso é que era bom”. “Estás a gozar…vamos já para o posto”, decide o agente. E lá foram. Chegados ao posto da GNR, o desafiante foi levado à presença do comandante. Num tom agreste e com algumas ameaças pelo meio, o comandante da GNR local pergunta ao jovem alvaladense por que razão insistia ele na frase “isso é que era bom” perante a possibilidade de ser preso por se recusar a pagar a multa. “Já tenho embarque marcado para África para o dia 29 de Abril. Se me prenderem, não vou”, esclareceu. O Comandante, sem alternativa e frustrado por não cobrar a multa nem poder prender o rapazola, remata: “Já me lixaste…desaparece

sexta-feira, 12 de junho de 2015

--------------------T O R N A D O ----------

Aquele tornado viral,
que tanto nos irritou,
fez estragos a valer,
no sistema onde entrou,
não sendo só eu,
que o maldito danou,
foram muitos, muitos mais,
desprotegidos até,
que navegam nas redes sociais,
sempre na boa fé,
em trabalho ou diversão,
sofreram aquele ataque,
aquela terrível invasão,
de inteligentes sem berço,
grandes em maldição,
com astucia suficiente,
para com um clic feito,
prejudicar tanta gente,
de caracter e respeito.

12/06/2015-------- Francisco Parreira

segunda-feira, 4 de maio de 2015

APELO A SANTO ANTONIO
 
Fantástico Poema Popular
 []


Ó meu rico Santo Antonio
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Passos Coelho
Para junto do Sá Carneiro


Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso


Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS 

Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP


Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas


Para ficar tudo limpo
E purificar bem a cousa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa


Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes


Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está a preceito
Não te esqueças do Louça


Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes

Para que não haja mais troça
E se de tal não te importares
Mete  lá nessa carroça
Toda a família Soares

Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portuga