O trabalho sugerido par hoje foi escrever uma carta , Aqui está ela, não sei é a quem a endereçar.
##Prisões! o que as diferenciar? Numa estão os inocentes, apanhados, presos, ali encarcerados, sem opção de escolha,sem fins de semana livres, sem direito a nada, nem uma única precária, o único crime cometido foi serem livres,sem terem sequer uma data limite para a saída. parece haver quem não goste da liberdade. Os da outra prisão, os prevaricadores, criminosos, assassinos, pedófilos etc.os não cumpridores, das normas sociais e leis, estão ali por culpa própria,com data estipulada para a sua saída, e, gozando as suas precárias ao fim de semana
terça-feira, 21 de julho de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
domingo, 19 de julho de 2020
# Trevo #
Trevo, ó
trevo,
Trifólio trevo,
Dizer mal de
ti,
Eu não me atrevo.
Trevo, ó
trevo,
Erva com
manha,
Tanta que cortei,
Com minha
gadanha.
Trevo, ó
trevo,
Erva redonda,
Tanta arranquei,
Ao fazer a
monda.
Trevo, ó trevo,
Lá nos
trigais,
Só arrancado,
Não crescias
mais.
Trevo, ó trevo,
Pelos campos
vais,
Criando boas
pastagens,
Para os
animais.
Trevo, ó
trevo,
Crescido para
o corte,
Feita a
ensilagem,
És um
alimento forte.
Trevo, ó
trevo,
Corte certo
e pleno,
Seco e emolhado.
És um bom
feno.
Trevo, ó
trevo.
És uma
raridade,
Trevo
quadrifólio,
Tens muita vaidade.
Trevo, ó
trevo,
Assim tu és
chamado,
Trevo-de-quatro-folhas,
Por tantos és
procurado.
Trevo, ó
trevo,
Tens a mesma
qualidade,
Mas a crença
em que há em ti,
Não desminto
é verdade.
Trevo, ó trevo,
Varias nas
cores,
Varias nos folíolos,
Varias nas
flores.
Trevo, ó
trevo,
Tens tanta
variação,
Cantam-te em
dueto,
Uma linda
canção.
RMouro,
19-07-20 – Francisco Parreira.
https://www.youtube.com/watch?v=6Gh5YvNKAmA
terça-feira, 14 de julho de 2020
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Achei de interesse ,copeei
"Um dia, um jovem perguntou ao seu avô: " Avô! Como puderam viver antes...
- sem tecnologia
- sem internet
- sem computadores.
- sem drones
- Sem Bitcoins
- sem telemóveis.
- sem facebook
- sem tecnologia
- sem internet
- sem computadores.
- sem drones
- Sem Bitcoins
- sem telemóveis.
- sem facebook
O avô respondeu:
" tal como a tua geração vive hoje...
- sem orações.
- sem dignidade.
- sem compaixão.
- sem vergonha
- sem honra.
- sem respeito
- sem personalidade
- sem carácter
- sem amor próprio
- sem modéstia.
" tal como a tua geração vive hoje...
- sem orações.
- sem dignidade.
- sem compaixão.
- sem vergonha
- sem honra.
- sem respeito
- sem personalidade
- sem carácter
- sem amor próprio
- sem modéstia.
Nós, as pessoas nascidas entre 1950 e 1989 fomos abençoados.
👉 quando montávamos de bicicleta, nunca usamos o capacete.
👉 depois da escola, fazíamos os trabalhos de casa e saíamos para jogar até ao anoitecer.
👉 brincávamos com amigos de verdade, não amigos da internet.
👉 se alguma vez nos sentíamos sedentos, bebemos água do cano, não água engarrafada.
👉 nunca ficamos doentes compartilhando o mesmo copo com os nossos amigos.
👉 nunca ganhamos peso comendo pratos de arroz todos os dias.
👉 não aconteceu nada aos nossos pés, apesar de andar descalços.
👉 nunca usamos suplementos para nos manter saudáveis.
👉 costumávamos criar os nossos próprios brinquedos e brincar com eles.
Os nossos pais não eram ricos. Eles deram-nos amor, não materiais mundanos.
👉 nunca tivemos telemóveis, DVD, play station, Xbox, videogames, computadores pessoais, internet... mas sim tivemos amigos de verdade.
👉 visitávamos a casa do nosso amigo sem ter sido convidados e desfrutamos da comida com eles.
👉 os familiares viviam perto para aproveitar o tempo da família.
👉 é possível que tenhamos estado em fotos a preto e branco, mas podemos encontrar lembranças muito coloridas nessas fotos.
👉 somos uma geração única e mais compreensiva, porque somos das última gerações que ouviram os seus pais..."
Autor desconhecido
domingo, 5 de julho de 2020
=A MOLEIRINHA=
Pela estrada plana, toc, toc, toc,
Guia o jumentinho uma velhinha errante
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toc, toc, toc
A velhinha atrás, o jumentinho adiante!...
Toc, toc, a velha vai para o moinho,
Tem oitenta anos, bem bonito rol!...
E contudo alegre como um passarinho,
Toc, toc, e fresca como o branco linho,
De manhã nas relvas a corar ao sol.
Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico ruço duma linda cor;
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca,
Tange-o, toc, toc, moleirinha branca
Com o galho verde duma giesta em flor.
Vendo esta velhita, encarquilhada e benta,
Toc, toc, toc, que recordação!
Minha avó ceguinha se me representa...
Tinha eu seis anos, tinha ela oitenta,
Quem me fez o berço fez-lhe o seu caixão!...
Toc, toc, toc, lindo burriquito,
Para as minhas filhas quem mo dera a mim!
Nada mais gracioso, nada mais bonito!
Quando a virgem pura foi para o Egipto,
Com certeza ia num burrico assim.
Toc, toc, é tarde, moleirinha santa!
Nascem as estrelas, vivas, em cardume...
Toc, toc, toc, e quando o galo canta,
Logo a moleirinha, toc, se levanta,
Pra vestir os netos, pra acender o lume...
Toc, toc, toc, como se espaneja,
Lindo o jumentinho pela estrada chã!
Tão ingénuo e humilde, dá-me, salvo seja,
Dá-me até vontade de o levar à igreja,
Baptizar-lhe a alma, prà fazer cristã!
Toc, toc, toc, e a moleirinha antiga,
Toda, toda branca, vai numa frescata...
Foi enfarinhada, sorridente amiga,
Pela mó da azenha com farinha triga,
Pelos anjos loiros com luar de prata!
Toc, toc, como o burriquito avança!
Que prazer d'outrora para os olhos meus!
Minha avó contou-me quando fui criança,
Que era assim tal qual a jumentinha mansa
Que adorou nas palhas o menino Deus...
Toc, toc, é noite... ouvem-se ao longe os sinos,
Moleirinha branca, branca de luar!...
Toc, toc, e os astros abrem diamantinos,
Como estremunhados querubins divinos,
Os olhitos meigos para a ver passar...
Toc, toc, e vendo sideral tesoiro,
Entre os milhões d'astros o luar sem véu,
O burrico pensa: Quanto milho loiro!
Quem será que mói estas farinhas d'oiro
Com a mó de jaspe que anda além no Céu!
Guerra Junqueiro (1850 - 1923)
(Do livro de leitura da 4ª classe de 1951
Pela estrada plana, toc, toc, toc,
Guia o jumentinho uma velhinha errante
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toc, toc, toc
A velhinha atrás, o jumentinho adiante!...
Toc, toc, a velha vai para o moinho,
Tem oitenta anos, bem bonito rol!...
E contudo alegre como um passarinho,
Toc, toc, e fresca como o branco linho,
De manhã nas relvas a corar ao sol.
Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico ruço duma linda cor;
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca,
Tange-o, toc, toc, moleirinha branca
Com o galho verde duma giesta em flor.
Vendo esta velhita, encarquilhada e benta,
Toc, toc, toc, que recordação!
Minha avó ceguinha se me representa...
Tinha eu seis anos, tinha ela oitenta,
Quem me fez o berço fez-lhe o seu caixão!...
Toc, toc, toc, lindo burriquito,
Para as minhas filhas quem mo dera a mim!
Nada mais gracioso, nada mais bonito!
Quando a virgem pura foi para o Egipto,
Com certeza ia num burrico assim.
Toc, toc, é tarde, moleirinha santa!
Nascem as estrelas, vivas, em cardume...
Toc, toc, toc, e quando o galo canta,
Logo a moleirinha, toc, se levanta,
Pra vestir os netos, pra acender o lume...
Toc, toc, toc, como se espaneja,
Lindo o jumentinho pela estrada chã!
Tão ingénuo e humilde, dá-me, salvo seja,
Dá-me até vontade de o levar à igreja,
Baptizar-lhe a alma, prà fazer cristã!
Toc, toc, toc, e a moleirinha antiga,
Toda, toda branca, vai numa frescata...
Foi enfarinhada, sorridente amiga,
Pela mó da azenha com farinha triga,
Pelos anjos loiros com luar de prata!
Toc, toc, como o burriquito avança!
Que prazer d'outrora para os olhos meus!
Minha avó contou-me quando fui criança,
Que era assim tal qual a jumentinha mansa
Que adorou nas palhas o menino Deus...
Toc, toc, é noite... ouvem-se ao longe os sinos,
Moleirinha branca, branca de luar!...
Toc, toc, e os astros abrem diamantinos,
Como estremunhados querubins divinos,
Os olhitos meigos para a ver passar...
Toc, toc, e vendo sideral tesoiro,
Entre os milhões d'astros o luar sem véu,
O burrico pensa: Quanto milho loiro!
Quem será que mói estas farinhas d'oiro
Com a mó de jaspe que anda além no Céu!
Guerra Junqueiro (1850 - 1923)
(Do livro de leitura da 4ª classe de 1951
sábado, 4 de julho de 2020
SER E NÃO SER
Se sonho, ando nas nuvens,
não sonho, sou pessimista,
se choro, é por desdéns
se rio, namôro à vista,
se corro, sou destravada,
se passeio, não faço nada...
se brinco , pouco juizo,
se me enfado, tudo valorizo,
se namoro, sou oferecida,
se não...ai, não me diga!
Se me enfeito, sou vaidosa,
se não ligo sou feiosa,
se ajudo, tenho a mania,
se não dou sou mão vazia...
Ando toda baralhada,
desta vida atribulada.
Ser assim, acorrentada
é coisa que não me agrada!
Quando as vozes se levantam
dizendo vai por aí,
os meus sonhos se libertam,
e a vida; acena-me e sorri...
não sonho, sou pessimista,
se choro, é por desdéns
se rio, namôro à vista,
se corro, sou destravada,
se passeio, não faço nada...
se brinco , pouco juizo,
se me enfado, tudo valorizo,
se namoro, sou oferecida,
se não...ai, não me diga!
Se me enfeito, sou vaidosa,
se não ligo sou feiosa,
se ajudo, tenho a mania,
se não dou sou mão vazia...
Ando toda baralhada,
desta vida atribulada.
Ser assim, acorrentada
é coisa que não me agrada!
Quando as vozes se levantam
dizendo vai por aí,
os meus sonhos se libertam,
e a vida; acena-me e sorri...
©alcina viegas
20-06-2016
20-06-2016
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Palavra CINEMA -
Ver cinema, "A cinematografia" ou a chamada sétima arte,como também é designada, era uma coisa que eu adorava, como era agradável estar bem sentado e descansando nas confortáveis cadeiras, apreciando as imagens e escutando uma boa música enquanto decorriam as cenas. Tudo isto antes da introdução das pipocas no interior das próprias salas de visualização das fitas. após essa prática para mim é muito desagradável estar a ouvir o som de mastigar do pipocas, misturado com o som vindo das colunas de som. Foi hábito que quase perdi. e não consigo ganhar o gosto dos filmes projectados nos pequenos ecrãs que temos em casa.
Ver cinema, "A cinematografia" ou a chamada sétima arte,como também é designada, era uma coisa que eu adorava, como era agradável estar bem sentado e descansando nas confortáveis cadeiras, apreciando as imagens e escutando uma boa música enquanto decorriam as cenas. Tudo isto antes da introdução das pipocas no interior das próprias salas de visualização das fitas. após essa prática para mim é muito desagradável estar a ouvir o som de mastigar do pipocas, misturado com o som vindo das colunas de som. Foi hábito que quase perdi. e não consigo ganhar o gosto dos filmes projectados nos pequenos ecrãs que temos em casa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)