terça-feira, 30 de junho de 2020


Mote - de quadra -
O minha rosa em botão
Na tua maneira de ver
Querida do coração
Porque me fazes sofrer.
I
A minha consideração
Não sei onde chegará
Maria nome tão lindo
Que muito me faz pensar
Onde outra encontrarei
Para a ti comparar
Eu nem quero acreditar
Que tenhas comparação
Para comigo condizer
Ó minha rosa em botão.
II
Para te falar verdade
Tu é que és a culpada
De eu ser um infeliz
Ter uma vida amargurada
A que tu não dás valor
Nem aquele merecimento
De que eu possa ser dotado
Eu não estou a merecer
Quaisquer uma arrelia
 Na tua maneira de ser.
III
Tu é que tens a culpa
Desta tão triste sorte
Já que me não tens amor
Ao menos pede-me a morte
Coisa que eu tenho tão certa
Como o amor que te dedico
Na tua frente ou nas costas
Tens sempre a mesma afeição
Não sou eu de quem tu gostas
Querida do meu coração.
IV
Não vais levar a mal
Esta séria brincadeira
De um amor imortal
Que se por querer divertir
Devia estar na prisão
Na cadeia dos teus braços
Junto a esses teus peitos
Se eu te amo a valer
Com todos os preconceitos
Para que me fazes sofrer.

( autor ) “ o amador “
Francisco Maria Beja Parreira
( PS  escrito quando jovem em Santiago  do Cacem )

Quim Barreiros - Os bichos da fazenda (Official Video)

domingo, 21 de junho de 2020

Sorriso
As flores ainda tecem cores,
renascem na primavera
para me alegrar.
Durante o ano inteiro
espero por elas.
Subo a pequena colina do jardim para as tocar,
ou olho-as de longe.
Foi num dia de sol de inverno que as tuas mãos carregaram as pequenas estacas
que me ofereceste. Sorrias.
O jardim de onde vieram
já nem existe.
O jardineiro idoso a quem as pediste, já não é deste mundo.
Num dia de verão,
quando o sol escaldante brilhava, adormeceste.
Continuei a velar a vida
e a cuidar das flores
que ainda sorriem.
Ficaram impregnadas de ti
e do teu sorriso ausente.
Um dia, sem que ninguém saiba, sorrirão por mim, a pensar em ti
LETINHA 

terça-feira, 9 de junho de 2020


Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Falar do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, da expressão popular, nacional, internacional, político e monetário que atingiu, terei que recuar ao ano de 1880, data em que o rei D. Luís I, instituiu por decreto real, o dia da Festa Nacional e de Grande Gala, para comemorar os 300 anos, da morte de Luís Vaz de Camões.
Em 1919 através de decreto é consagrado como feriado nacional e em 1925, já era comemorado a nível nacional.
Durante o estado novo e até 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como Dia de Camões, de Portugal e da raça, homenageando também as Forças Armadas Portuguesas.
Em 1978 passou a chamar-se Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Só após esta data se expandiu a sua importância, com Comemorações Oficiais, presididas pelo Presidente da República, sendo ele a eleger a cidade, que vai receber a sede das comemorações oficiais, nestes actos também vão participar, o Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro, Chefias Militares e outros membros do governo.
Este dia é comemorado oficialmente em Portugal e em todo o mundo, onde vivem comunidades portuguesas e envolvem diversas cerimónias, militares, exposições, concertos, cortejos, desfiles e também a cerimónia de condecorações feitas pelo Presidente da República.

Rio de Mouro, 09-06-2020 – Francisco Parreira.


sexta-feira, 5 de junho de 2020


AMBIENTE

Pelo ambiente dou tudo,
Poupo naquilo que posso,
Não alinho em desperdícios,
Nem em sujidades a granel,
Selecciono bem os contentores,
Para reciclagem verdadeira,
Das existentes dez cores,
Escolho o preto para madeira,
No verde vidros e espelhos,
Resíduos radioactivos no roxo,
Os plásticos no vermelho,
No laranja perigosos residuais,
Resíduos orgânicos no marrom,
No branco os ambulatoriais,
No amarelo o metal,
O papel entra no verde,
Para o cinza atiro o geral.
Rio de mouro 05-06-20202
ancFrisco Parreira.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Liberdade - de Marisa dias Pereira.

Essa tal Liberdade
que corre nas veias...
que me permite amar...
sonhar...
falar...
ser feliz...
Essa tal Liberdade de pensamento...
de alma...
de espírito...
Essa tal Liberdade que é pão...
que é fruto...
que é trabalho...
Essa tal Liberdade que é vida...
que é fraternidade...
que é luta...
que é vontade...
Essa tal Liberdade que é poesia
é abraço...
é beijo...
é afago...
Essa tal liberdade que permite ser...
que me deixa estar...
que me permite sonhar...
que me faz crescer...
Essa tal Liberdade que é verdade
que é ombro...
que é colo...
que é protecção...
Essa tal Liberdade que é tudo...
que é impossível ser explicada...
porque é demasiado grande...
E tem que ser vivid