segunda-feira, 30 de setembro de 2019

3ª.parte – ARPIRM na rota do vinho verde.
I
Pequeno-almoço tomado,
Arrumada a bagagem,
O tempo estava de feição,
Para seguirmos viagem,
II
Viana do Castelo o destino,
Caminha fica no caminho,
Onde vimos a aprazível,
Foz do rio Minho.
III
Ma rica cidade de Viana,
Museu do Traje fomos visitar,
Tivemos tempo livre,
Para os monumentos admirar.
IV
No “ Bamos ó Mendes “,
Foi degustação total,
A todos agradou,
Ninguém ouvi a dizer mal.
V
Em animada cavaqueira,
Subimos a Santa Luzia,
Com o tempo nublado,
De-quando em vez chovia.


VI - De regresso ao autocarro,
O relógio sem parar,
Estávamos longe de casa,
Tínhamos que nos aproximar.
VII -Toda aquela beleza,
Para trás ia ficando,
Quanto mais a sul descíamos,
Mais o céu ia azulando.
VIII - A viagem muito longa,
Paramos para abastecer,
Quando demos por nós,
Estava a anoitecer.
IX - Sem dar sinal o guia,
Um falava, outro dormia,
Só o motorista atento,
Com pe4rícia conduzia.
X - Com muito ou pouco transito,
A Sete Rios se chegou,
Fizemos ali um paragem,
O guia lá ficou.
XI – O guia se despediu,
Tudo ali despertou,
Muito rapidamente,
A casa tudo em bem chegou.
Rio de Mouro, 30-09-2019
 Francisco Parreira  
Segunda parte – ARPI rio de Mouro na rota do vinho verde
I
Pela pouca experiência creio,
Pequeno-almoço atribulado,
Compreensão, paciência e respeito,
Pequeno-almoço tomado.
II
De Monção a Melgaço,
Um pequeno saltinho,
Vimos monumentos e igrejas,
Tivemos provas no solar do Alvarinho.
III
Dali seguimos para Pias,
Onde fomos almoçar,
*) Cabrito à moda de Monção,
Foi comer até fartar.
IV
Ao Palácio da Brejoeira,
Fomos depois de almoçar,
Onde guia bem sabido,
Tudo esteve a explicar.
V
Regressámos a Monção,
Com tempo para visitar,
O museu do Alvarinho,
E terras de Espanha espreitar.



VII
O jantar não agradou,
Aqueles excursionistas,
Tinha pouca qualidade,
Dava muito nas vistas.
VII
Após aquele jantar,
Alguns foram à rua passear,
Cantando modas alentejanas,
Antes de se irem deitar.

(*) É um prato local,
Apreciado na região,
Com nome original,
“ Foda à moda de Monção”.
ARPI-RIO de MOURO
- Rota vinho verde dia 1º.
I
Com a ARPI fui passear,
Top Elite operador,
Fizemo-nos ao caminho,
Pedro era o condutor.
II
Na rotunda do relógio,
O Monteiro fomos apanhar,
É o técnico de turismo,
Que nos ia acompanhar. 
III
Somos um ser exigente,
Temos que o bem cuidar,
Parámos na A. Ser. de Santarém,
Para pequeno-almoço tomar.
IV
Corpo leve, limpo e alimentado,
Pela A 1 a rodar,
O norte era o nosso destino,
Em Antuã fomos parar.
V
Novamente a caminho,
Para Amarante chegar,
Onde completo almoço,
Estava por nós a esperar.
VI
Chegados cedo a Amarante,
Para as pernas esticar,
Demos pequeno passeio,
Antes de ir almoçar.
VII
Lá estavam já na mesa,
Entradas água, vinho e pão,
Veio carne sopa e café,
Servidos na perfeição
VIII
Depois de bem almoçados,
Museu Amadeu s. Cardozo visitar,
Circulámos até Monção,
Onde iriamos jantar e pernoitar.
IX
No hotel Vila Esteves,
A refeição se comeu,
O grupo estava cansado,
Logo se recolheu.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Sete ofícios
O homem dos sete ofícios,
Vou começar a descrever,
Não me levem a mal,
Guardou gado, raspou vinha,
Como trabalhador rural,
No montado foi coqueiro,
Na serralharia serralheiro,
Na padaria padeiro,
Na tropa amanuense,
Nos tribunais escriturário,
Na TAP foi um técnico,
Foi assim o seu fadário.
Rio de Mouro 13-09-2019
Francisco Parreira.

P A S S A G E M
I
Tantos anos já vividos,
Digo sempre minha idade,
À minha maneira geridos,
Deles tenho vaidade.
II
Por eles fui moldado,
No molde chamado vida,
Sempre em altos e baixos,
Assim é a minha lida.
III
Já a tentei mudar,
Isso não fui capaz,
Corrigiria meus defeitos,
Para ser bom rapaz.
IV
O destino foi traçado,
Não o consigo mudar,
Resta-me seguir em frente,
Este caminho trilhar.
V
Enquanto na terra andar,
É porque o mereço,
Passo a passo a subir,
Até quando desconheço.
VI
No escadote da vida,
O topo será alcançado,
No momento exacto,
Em que for chamado.
 Rio de Mouro 13-09-2019 –Francisco Parreira

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Cata ventos


São de grande utilidade,
Estes simples utensílios,
De vários materiais feitos,
Nas mais variadas formas,
Tendo que ser perfeitos,
Em verticalidade e rotação,
Com resquícios de aragem,
Do vento dão a direcção,
Sem nunca nos enganar,
Naquela brilhante ocupação,
De na eira o cereal limpar,
Separando da palha o grão,
Agora mais que nunca,
 devemos estar atentos,
Nesta época de eleições,
Aos bem-falantes cata ventos,
Não tenhamos ilusões,
Vamo-nos precaver,
Com as cores fazem batota,
Para alguns convencer,
Vão dando a cambalhota,
Da esquerda para a direita,
Da direita para a canhota,
Com falácia perfeita,
Tudo o que dizem importa,
Fazem promessas vãs,
Ambicionam o poleiro,
Façamos escolhas sãs,
Com o voto certeiro.

   
Rio de Mouro 11-09-2019
Francisco Parreira.