sábado, 29 de dezembro de 2018

D E S A S S O S S E G O
És maleita de época,
És um desassossego,
És irritante quanto baste,
És virose, és tropelia,
És mesmo desagradável,
És excomungada todo o dia,
És uma apanha indesejável,
És um amargor de boca,
És a tosse que estonteia,
És os olhos a lacrimejar,
És a garganta que pigarreia,
És um esmoncar o nariz,
És um consumidor de lenços,
És o erro que fiz,
És assim tal qual,
És uma prenda recebida,
Nesta época de Natal.
29-12-18 – Francisco Parreira.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

C R E S C I M E N T O
Um simples desabafo, “ e agora? ”
Trincolejou uma campainha
Na portentosa mente
Daquela tua mãe, princesa e rainha.
Tu Projecto Criar Afectos
Assim foi teu início
Pequenino à nascença
Perspicaz, robusto e audaz
Limpo de qualquer vício,
Um saudável rapaz
Foi muito bom te encontrar
Com poucos meses de idade
Na junta de freguesia
Do pouco, muito que tinhas para dar
Aceitei-o agradado no próprio dia
Para viver de forma diferente
A triste e monótona reforma
Para viva alegre e sorridente
Na ginástica e inglês estive presente.
Nos anos seguintes
Outras actividades iniciei
Já na Casinha dos Afectos
A leitura, os versos e a escrita retomei
Há tantos anos esquecidos
O teatro abracei.
Tu sempre em crescendo
Com diferentes autarcas na Junta
Um presidente jovem filho da terra


Cheio de ideias e criatividade
Com a brilhante estrela do Projecto
Deram-te novo estatuto
Passaste e ser Universidade
Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro
Por USCARM siglada
De instalações mudaste
À RUTIS estás ligada.
De crescer não paraste
Tua área hoje inadequada
Para tanta actividade e vida
Não sei se já reparaste
Vais ter que te instalar
No outro lado da linha
Onde muito será diferente
Para melhorar a vida
Aos seniores aderentes
Cada vez mais presentes
E querem continuar.






21-12-18 Francisco Parreir

sábado, 8 de dezembro de 2018

C A B O S
I
Se de cabos falamos,
Temos que ter a certeza,
Do que a tratar estamos,
Com verdade e clareza.
II
Cabos entrando pelo mar,
São relevos naturais,
Onde faróis sobem pr’o ar,
Para de noite dar sinais,
III
Nas Forças Armadas,
Temos cabos promovidos,
Para funções variadas,
Onde são os mais validos.
IV
Nos utensílios manuais,
Cabos sãs pau direito,
Para trabalhos rurais,
São esses que fazem jeito.
V
Para trabalhos oficinais,
Os cabos são tão díspar,
De palmo, metro ou mais,
É preciso os adaptar.




VI
De cobre os cabos são,
Para electricidade transportar,
De alta ou baixa tenção,
Temos bem que os isolar.
VII
Sendo muita a força a fazer,
Cabos de aço nós prendemos,
Para grandes pesos mover.
É assim que procedemos.
VIII
Com várias utilizações,
Cabos de cordas de fios,
Usam destintas guarnições,
Na movimentação dos navios.
IX
Diverso é o material,
Para cabos construir,
Madeira, plástico ou metal,
Em cada caso o que convir.
X
Tanto há para saber,
De vários cabos não falo,
Por alguns desconhecer,
Aqui por isso me calo.

08-12-2018 - Francisco Pa

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

E N C O N T R O
 



I
Cruzaste-te no meu caminho,
Projecto Criar Afectos, adorei,
Foi uma bênção, um carinho,
Que sempre agradecerei.
II
Este encontro casual,
Em transição meu estado,
De trabalhador normal,
Para activo reformado.
III
Tu não foste uma miragem,
No teu meio reconhecera,
O valor desta paragem.
Em Rio de Mouro, nunca descera.
IV
A junta libertou instalação,
Primeiras actividades ministradas,
Onde com grande atenção,
Eram as mesmas executadas.
V
De simples dormitório,
Adoptei-te terra minha,
Pelo carinho meritório,
Recebido naquela casinha.
VI
Como cresceste com a idade,
Só a casinha não chegou,
Passaste a universidade,
Onde agora estou.


VII
Na Rutis estás integrada,
Com maior abrangência,
Tanta disciplina ensinada,
Com amor, saber e paciência.
VIII
Quantos mais não sabemos,
Sem pararem de aumentar,
Todos ali não cabemos,
Teremos que nos mudar.
IX
Aos voluntários sem excepção,
Lhes tenho que agradecer,
De todo o meu coração,
O bem que estão a fazer.
X
Para termos o que temos,
Muito trabalho foi feito,
A várias pessoas o devemos,
Levarem o Projecto a peito.
XI
Magicou a Doutora Marisa,
Presidente Filipe deu o Amém,
Presidente Bruno arremangou a camisa,
Esperemos o que ainda aí vem.


07-12-2018
Francisco Parreira

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Banco Alimentar Decorreu, foi um sucesso, A recolha do Banco Alimentar, Assim o disse a Presidenta, Todos ficaram a ganhar. Voluntários ganharam prestígio, Com paciência e carinho a pedir, Nos locais de angariação, Os saquinhos a distribuir. Nos locais de recolha, Árduo trabalho decorreu, Na separação e acondicionamento, Até o nosso presidente apareceu, Apareceu, não foi sozinho, Ia bem acompanhado, De Cabo Verde o Presidente, Andou ali a seu lado. Para os milhares de voluntários, Sem descriminação da idade, Distribuídos merecidos elogios, Sem cumplicidade nem vaidade. Na distribuição do produto, Que esta acção recebeu, Que seja o mesmo entregue, A cada um o que é seu. 03-12-2018 – Francisco Parreira Muitos são os beneficiados, Como as campanhas mostraram, Primeiro os distribuidores, Onde os milhões de euros ficaram. Como fieis depositários, Pelo seu trabalho e maneio, Arrecadam os seus lucros, Não lhes fica nada feio. Ao carecido governo, O IVA cobrado vão entregar, Cobrança justa ou injusta, Só vós o podeis julgar. Sem uma palha bulir, Maquia vai receber, O grande beneficiário, Para mim está bom de ver. Com alguns meses de atraso, O produtor vê o dinheiro, Na minha maneira de ver, Deveria ser ele o primeiro. Não quero entrar em polémica, Por isso vou terminar, Quanto á distribuição dos géneros, Veremos onde alguns vão parar