terça-feira, 27 de junho de 2017

Dá que pensar o " em que estás a pensar " Dá que pensar para onde caminha a sociedade em que vivemos. Hoje ao balcão de uma clínica, enquanto esperava para ser atendido, a empregada perguntou a uma senhora o ano do seu nascimento, 1997 foi a resposta, de seguida a empregada devolveu à senhora a requisição dos exames, pedindo-lhe para assinar na cruzinha e pôr o contacto, passando, a escrever no computador, depois de assinar a senhora vira-se para a empregado,para que é o contacto? pode ser necessário repetir algum exame, e qual é o contacto? o numero do telefone por exemplo, há o número do telefone eu não sei, virando-se para outra senhora, já cinquentona, tia qual é o número do telefone, o numero do telefone não sei. a empregada matriquelhando no seu teclado, pergunta qual o código postal, a senhora mais nova vira-se e pergunta: tia qual é o código postal, o código postal eu não sei.a empregada, então qual é o nome da rua, tia qual é o nome da rua, a rua é a xxxxxxxxxxx, a empregada, então e qual é o número? tia qual é o número, o número eu não sei, a empregada dando por terminado o seu trabalho disse: agora é só aguardar que a chamem. Enquanto durou este diálogo, a tia cinquentona e a sobrinha de vinte, pela data do nascimento, mãe de dois filhos, lindas crianças, que também estavam presentes, cada uma das senhoras manuseava um telemóvel de alguma tecnologia, onde nem uma nem outra, depois de várias tentativas, conseguiram encontrar o número do telefone, para serem contactadas. Isto foi real, hoje dia 27-06-2017, do século 21,leva-me a pensar para onde caminha a sociedade a que podemos chamar " netos de ABRIL ".
É com satisfação que passo pela rua Francisco Xavier - Casais de Mem-Martins - e vejo o trabalho ali efectuado, passeios de calçada portuguesa reparados, outros dois lances feitos de novo, em lotes que talvez nem se saiba ao certo a quem pertencem. Em volta do antigo forno da cal, foram alargados os passeios, que já muito embelezam aquele pequeno cantinho, aí parece que os trabalhos ainda não estão concluídos, ainda lá se encontram alguns materiais, e, muito ainda há para fazer ali. Três ou quatro árvores , seria a cereja no cimo do bolo, mas isso só para o inverno, agora nestes meses de canícula, plantar árvores naquele árido e tórrido terreno, que foi ali colocado, quando da feitura do forno.para protecção das suas paredes, seria condená-las à secagem rápida. como em quase todas as obras, há pormenores que só à posterior se constatam, estes melhoramentos não fugiram à regra. veja-se o declive que há de um passeio para o inicio de uma rua sem saída naquele local, sem qualquer protecção, talvez merecesse um pequeno resguardo. Este passeio está a ser bastante utilizado pelos alunos da Escola Secundária de Mem Martins,mesmo ali em frente. As imagens mostram melhor que as minhas palavras, a realidade do loca