terça-feira, 24 de outubro de 2017

Testo de António Barreto           - simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.
Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.
Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.
Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.
É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não hácomentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. Arte? Um director-geral chega.
Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.
A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.
Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.
A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!
Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Hoje a nossa universidade faz... 3 anos!
Parabéns 
Falo do que sei, mas falo sobretudo do que sinto…
Falo de um lugar que existe… para os outros…
Falo de um lugar onde o mais importante é ser e estar…
Falo de um lugar onde os sorrisos são de superação… onde as lágrimas são de conquista…
Falo de um lugar onde existem sonhos, vontades, doação…
Falo de um lugar que reinventa histórias
Falo de um lugar que permite vida…
Falo de um lugar que mostra às pessoas as suas capacidades…
Falo de um lugar que possibilita cumprir sonhos…
Falo de um lugar onde os olhos brilham…
Falo de um lugar onde a capacidade de ser feliz por pequenas coisas… existe
Falo de um lugar onde a vida acontece porque todos queremos…
Falo de um lugar a que se dedicam muitas pessoas…
Falo de um lugar onde se aprende… se dá e se recebe mais ainda…
Podia dizer muitas palavras…
Mas nunca conseguiria demonstrar o que se vive… o que se sente…
Porque só percebe quem vive…
Só percebe quem sente…
Só percebe quem é USCARM

sábado, 16 de setembro de 2017

Porque quase tudo é possível
Porque as verdades doem,
Porque podem fazer mossa,
Porque sou emigrante aqui,
Porque penso livre, sem rede, sem balizas,
Porque sou político, somos todos um pouco,
Porque não milito em nenhum partido,
Porque não sou a engrenagem,
Porque estou integrado nela,
Porque vem aí a campanha política eleitoral,
Porque vamos ter eleições,
Porque são muito importantes para todos nós,
Porque o meu olhar registrado,
Porque o meu pensamento escrito,
Porque podem ser conotados com política,
Porque podem ser criticados e devem,
Porque podem ser censurados, o que não seria inédito,
Porque não tenho algum interesse antecipado na manutenção ou na mudança,
Porque os temas agora são dos gladiadores políticos profissionais, e,
Porque sei ver, ouvir e calar, é isso que vou tentar fazer em relação a política, até ao próximo ato eleitoral.

Francisco Parreira 16-09-2017

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia aparece no Café Central com um descapotável.
Admirados, perguntam os conterrâneos:
'Atão cumpadri, onde arranjou esse carrinho?'
 
'Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jeitosa, a chorar e perguntê 'o que é que se passa?' Atão ela disse-me 'veja lá, um carrinho tão novo e já avariado!'. Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto! O carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro,despiu-se toda e disse-me 'para pagar o trabalho que o senhor teve, faça o que  quiser!'. E eu fiz o que quis, meti-me no carro e abalê com ele.' 

Em coro, respondem os outros:
'E vossemecê fez muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe servia...'

terça-feira, 27 de junho de 2017

Dá que pensar o " em que estás a pensar " Dá que pensar para onde caminha a sociedade em que vivemos. Hoje ao balcão de uma clínica, enquanto esperava para ser atendido, a empregada perguntou a uma senhora o ano do seu nascimento, 1997 foi a resposta, de seguida a empregada devolveu à senhora a requisição dos exames, pedindo-lhe para assinar na cruzinha e pôr o contacto, passando, a escrever no computador, depois de assinar a senhora vira-se para a empregado,para que é o contacto? pode ser necessário repetir algum exame, e qual é o contacto? o numero do telefone por exemplo, há o número do telefone eu não sei, virando-se para outra senhora, já cinquentona, tia qual é o número do telefone, o numero do telefone não sei. a empregada matriquelhando no seu teclado, pergunta qual o código postal, a senhora mais nova vira-se e pergunta: tia qual é o código postal, o código postal eu não sei.a empregada, então qual é o nome da rua, tia qual é o nome da rua, a rua é a xxxxxxxxxxx, a empregada, então e qual é o número? tia qual é o número, o número eu não sei, a empregada dando por terminado o seu trabalho disse: agora é só aguardar que a chamem. Enquanto durou este diálogo, a tia cinquentona e a sobrinha de vinte, pela data do nascimento, mãe de dois filhos, lindas crianças, que também estavam presentes, cada uma das senhoras manuseava um telemóvel de alguma tecnologia, onde nem uma nem outra, depois de várias tentativas, conseguiram encontrar o número do telefone, para serem contactadas. Isto foi real, hoje dia 27-06-2017, do século 21,leva-me a pensar para onde caminha a sociedade a que podemos chamar " netos de ABRIL ".
É com satisfação que passo pela rua Francisco Xavier - Casais de Mem-Martins - e vejo o trabalho ali efectuado, passeios de calçada portuguesa reparados, outros dois lances feitos de novo, em lotes que talvez nem se saiba ao certo a quem pertencem. Em volta do antigo forno da cal, foram alargados os passeios, que já muito embelezam aquele pequeno cantinho, aí parece que os trabalhos ainda não estão concluídos, ainda lá se encontram alguns materiais, e, muito ainda há para fazer ali. Três ou quatro árvores , seria a cereja no cimo do bolo, mas isso só para o inverno, agora nestes meses de canícula, plantar árvores naquele árido e tórrido terreno, que foi ali colocado, quando da feitura do forno.para protecção das suas paredes, seria condená-las à secagem rápida. como em quase todas as obras, há pormenores que só à posterior se constatam, estes melhoramentos não fugiram à regra. veja-se o declive que há de um passeio para o inicio de uma rua sem saída naquele local, sem qualquer protecção, talvez merecesse um pequeno resguardo. Este passeio está a ser bastante utilizado pelos alunos da Escola Secundária de Mem Martins,mesmo ali em frente. As imagens mostram melhor que as minhas palavras, a realidade do loca

sexta-feira, 26 de maio de 2017

quinta-feira, 18 de maio de 2017

AMAR PELOS DOIS Se um dia alguém Perguntar por mim Diz que vivi Para te amar Antes de ti Só existi Cansado e sem nada p’ra dar Meu bem Ouve as minhas preces Peço que regresses Que me voltes a querer Eu sei Que não se ama sozinho Talvez devagarinho Possas voltar a aprender Se o teu coração Não quiser ceder Não sentir paixão Não quiser sofrer Sem fazer planos Do que virá depois O meu coração Pode amar pelos dois Luísa Sobra/2017/03/amar-pelos-dois.html">

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Arrebenta a festa
Já cantei a cana verde
O fandango e o corridinho
Já cantei a cana verde
O fandango e o corridinho
O vira, o fado e o malhão
Cantei  a chula do minho
O vira o fado e o malhão
Cantei  a chula do minho
É assim que se arrebenta a festa
E nunca cantar sozinho
É assim que se arrebenta a festa
E nunca cantar sozinho
É assim que se arrebenta a festa
E nunca dcantar sozinho
É assim que se arrebenta a festa
E nunca canar sozinho
Já cantei mulher bionita
Também cantei mulher feia
Já cantei mulher bonita
Também cantei mulher feia
Mulher baxinha faz fita
A mulher alta tonteia
Mulher baixinha faz fita
A mulher alta tonteia
É assim que se arrebenta a festa
A mulher é que ensendeia
É assim que se arrebenta a festa
A mulher é que ensendeia
É assim que se arrebenta a festa
A mullher  é que se ensendeia
É assim que se arrebenta a festa
A mulher é que se ensendeia
Já brindei com vinho verde
E com vinho da madeira
Já brindei com vinho verde
E com vinho da madeira
Não perco um copo de tinto
Um porto e bagaceira
Não perco um copo de tinto
Um porto  ou bagaceira
É assim que se arrebenta a festa
E aumenta a fogueira
É assim que se arrebenta a festa
E aumenta a fogueira
É assim que se arrebenta a festa
E aumenta a fogueira
É assim que se arrebenta a festa
E aumenta a fogueira
Mandai a sardinha assada
Para este pobre ladrão 
Mandai a sardinha assada
Para este pobre ladrão
Mandai  a sardinha assada
Para esta pobre ladrão
Mandai  a sardinha assada
Para esta pobre ladrão
E a mulher já está laçada
E o vinho  já está na mão
E a mulher já está laçada
E o vinho já está na mão
É assim que se arrebenta a festa
Tanto vinho amor e pão
É assim que se arrebenta a festa
Tanto vinho amor e pão
É assim que se  arrebenta a festa
Tanto vinho amor e pão
É assim que se arrebenta a festa
Tanto vinho amor e pão

           03 – 04 - 23017

sexta-feira, 17 de março de 2017

Se fosse uma flor seria uma

PIÓNIA
- Resistente e perene
- Flor de todo o mundo
- De pouca manutenção

Se fosse um animal seria uma
CHITA
- Mais rápido do mundo
- Corpo esguio
- Linha negra em forma de lágrima
Garras expostas.

LEMA DE VIDA
Nunca tentarei vingar o ódio com o ódio,
apenas com amor o vencerei.

POEMAS

Biografia

As voltas que os espaços dão.

17-03-2017 --Francisco Parreira

terça-feira, 14 de março de 2017

TOMÁS JÚLIO LEAL DA CÂMARA
"  Leal da Câmara "
Biografia
Foi lá longe, muito longe,
que sua mãe o pariu,
de Pangim com tenra idade,
uma criança partiu,
seu destino Portugal,
se fez homem e aprendeu,
Veterinária e Agronomia,
não sendo esse um sonho seu,
de caricatura e pintura sabia,
seu ideal republicano defendeu,
com sua tendência satírica,
para revistas e jornais escreveu,
criticando a Igreja e Monarquia,
publicações eram suspensas,
de inimigo apelidado,
a pressão era constante,
foi voluntário exilado.
Por Madrid, Paris e Bélgica andou,
até cair a Monarquia,
implantada a República,
logo ele regressou.
Para divulgar sua cultura,
no Porto se fixou,
com todo o seu saber,
em periódicos colaborou,
foi animador de artistas,
do grupo " Os Fantasistas "
lá arduamente trabalhou,
até ao ano cristão de 1930,
ano em que se mudou,
para a casa que escolheu,
nesta Rinchoa saloia,
terra de cariz rural 
onde ensinou e viveu,
até ao seu dia final.

14-03- 2017 - Francisco Parreira.
  

quarta-feira, 8 de março de 2017

As voltas que os espaços dão
Neste espaço onde estamos, 
declamando em liberdade,
aqui foram as cocheiras,
para os cavalos trocar,
ao estadista conde de Oeiras,
sempre no seu deslocar.
entre Oeiras e Terrugem,
foi  aquele controverso
e carismático Marquês de Pombal,
que acabou com a escravatura,
neste Torrão ocidental
e os jesuitas expulsou
deste nosso Portugal.
Com as invasões francesas,
a ser hospital passou,
para tratar soldados valentes,
que das duras batalhas
vinham feridos e doentes.
Após outra revolução
algo de novo aconteceu
vindo de terras estranjas
Tomás Leal da Câmara apareceu
no Porto se fixou
em jornais e revistas exerceu
a sua irrequieta personagem
e o seu gosto no saber,
ao Brasil o levaram
para ensinar e aprender
tanto ele que já sabia
do mundo e da política,
com ideal republicano
de que nunca abdicaria,
para continuar sua luta 
na Rinchoa  se acolheria
e tenham isso na memória,
é aqui nesta casa 
que se guarda a sua história.
08-03-2017 - Francisco Parreira 


Alem do rancho grande - Os Almocreves.

domingo, 5 de março de 2017

VAMOS LÁ SAINDO
Para  " Pr'á " o USCARM eu vou
hei-de ir com garra
tu hás-de ficar 
a dedilhar a guitarra
Vamos lá saindo 
Do palco para fora
todos seguidinhos 
vamo-nos embora
vamo-nos embora
saímos sorrindo
num feliz abraço
vamos lá saindo
Vivemos em Rio de Mouro
donde todos são
naturais daqui
outros de adoção
Vamos lá saindo
Do palco para fora
todos seguidinhos 
vamo-nos embora
saímos sorrindo
num feliz abraço
vamos lá saindo
Rio de Mouro
terra de alegria
tem muito encanto 
esta freguesia
Vamos lá saindo
Do palco para fora
todos seguidinhos
vamo-nos embora
saímos sorrindo
num feliz abraço
vamos lá saindo.
Francisco Parreira 05-03-2017


quinta-feira, 2 de março de 2017

Regulamento interno
Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro

Com o aumento da esperança de vida nas sociedades contemporâneas ocidentais, a velhice não constitui apenas uma vitória sobre o tempo mas, sobretudo, deve ser vista como um valor inter-geracional e uma representação de criatividade necessária. Como parte activa do meio social, torna-se, assim essencial reconhecer o idoso como uma referência viva de memória colectiva e um cidadão activo na sociedade.

Nesta medida têm vindo a ser constituídas associações e universidades viradas para o público sénior.

Por isso o Criar Afectos (projecto de intervenção social de apoio à população idosa residente na freguesia de Rio de Mouro) vai passar a ser uma universidade sénior.

Artigo 1º
Pertença
A Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro pertence à Junta de Freguesia de Rio de Mouro, com sede na Rua Óscar Monteiro Torres nº19 r/c A Rio de Mouro, e contribuinte 506841928.

Artigo 2º
Divisa
Depois de um concurso realizado em 2009 onde participaram algumas pessoas saiu vencedor este símbolo. Constituído por 4 bonecos que representam 2 homens (a azul) e 2 mulheres (a amarelo) que representam as pessoas que frequentam este projecto.

Artigo 3º
Objectivos
A Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro nas suas atuações tem como principais objetivos:
a)Incentivar hábitos de vida saudáveis como forma de combater o isolamento e a inactividade da população idosa;
b)Valorizar a capacidade, da população sénior, na participação da vida activa;
c)Estimular as competências cognitivas, artísticas e relacionais criando oportunidades de participação social ao nível local;
d)Estimular, promover e desenvolver a matriz identitária e cultural de Rio de Mouro.
Artigo 4º
Organização e recursos humanos
1.A entidade responsável pela Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro é a Junta de Freguesia de Rio de Mouro, que para o efeito nomeou para diretora e coordenadora Marisa da Conceição Dias Pereira, responsável pelas atividades da Universidade.
2.Compete à diretora e coordenadora:
  • Desenvolver as atividades regulares da Universidade;
  • Promover novos serviços, actividades e ideias;
  • Representar a Universidade;
  • Manter o são relacionamento entre todos;
  • Assegurar o cumprimento deste regulamento;
  • Apresentar os relatórios trimestrais e anuais, bem como o plano de actividades.
3.Para as suas atividades a Universidade conta com a participação de:
- Diretora e Coordenadora (Marisa Pereira)
- Voluntária (Isabel de Sousa)
- Voluntária (Eva Feio)
- Voluntária (Laurette Urbano)
- Voluntária (Celeste Sampaio)
- Voluntária (Dulce Costa)
- Voluntário (Luciano Reis)
- Voluntária (Sandra Neto)
- Voluntário (José Galvão)
- Voluntário (Armando Albuquerque)
- Voluntária (Ana Romão)
- Técnico de desporto (Hélder Monteiro)
- Motorista (Luís Raminhos)
4.Compete aos serviços da Junta de Freguesia de Rio de Mouro o apoio logístico e administrativo à Universidade.

Artigo 5º
Instalações
1.A Universidade tem a sua sede na Casa dos Afectos, sito na Avenida Gago Coutinho.
2.Outras instalações para o efeito e consoante necessidade e ocasião.

Artigo 6º
Lotação
1.É da responsabilidade da coordenação da Universidade estabelecer o nº de vagas por atividade, tendo em conta o espaço e disponibilidade de material.

Artigo 7º
Condições de admissão
  • Ter 50 ou mais anos
  • Possuir robustez física e psíquica adequada à realização das actividades
  • Concordância com as regras de funcionamento do projecto
  • Preenchimento da ficha de inscrição
  • A admissão é realizada por ordem de inscrição
  • Os utentes devem residir prioritariamente na freguesia de Rio de Mouro


Artigo 8º
Serviços prestados
O Criar Afectos organiza os seguintes serviços de animação sociocultural:
  • Aulas teóricas e práticas de diversas disciplinas;
  • Sessões de esclarecimento e rastreios;
  • Passeios e viagens culturais;
  • Comemoração de dias festivos;
  • Organização e realização de festas convívio.

Artigo 9º
Funcionamento e horário
1.As actividades semanais decorrem de Setembro a Maio, em horário laboral
2.No mês de Junho decorre a colónia de férias sénior.
3.No mês de Julho dedicamos as actividades ao contacto entre avós e netos e uma Universidade de Verão.
4.O mês de Agosto é por norma o mês de férias lectivas.
5.As actividades funcionam de segunda a sexta-feira das 9h às 18h.
6. As actividades extra-curriculares podem realizar-se a qualquer dia ou horário definido pela coordenação.

Artigo 10º
Mensalidade
  • A mensalidade da Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro tem um valor único de 1 euro.
  • O aluno pagará por cada conjunto de 5 disciplinas o valor de 1 euro.
  • Na primeira inscrição o aluno deverá pagar a jóia única no valor de 5 euros.
  • No início de cada ano o aluno pagará o seguro de acidentes escolar, 6 euros.
  • A mensalidade é paga até ao dia 8 de cada mês.
  • Anualmente os alunos pagam 11 mensalidades.
  • Podem estar isentos do pagamento pessoas que após avaliação cuidadosa revelem incapacidade económica.

Artigo 11º
Receitas
  • São receitas da Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro:
  • As mensalidades dos alunos.
  • As comparticipações de entidades públicas e privadas.
  • Os donativos ou patrocínios
  • A venda de serviços ou produtos.

Artigo 12º
Deveres dos utentes
  • Manter um bom relacionamento com os outros alunos, professores, funcionários e com a instituição em geral;
  • Participar activamente nas actividades do Criar Afectos, por si escolhidas;
  • Cumprir o regulamento e os valores da instituição.

Artigo 13º
Direitos do utente
  • Direito a conhecer o regulamento;
  • Direito a participar e abandonar o projecto por vontade própria;
  • Direito a participar nas actividades do projecto;
  • Direito à individualidade e confidencialidade;
  • Direito a fazer sugestões sobre os serviços prestados.

Artigo 12º
Deveres da Universidade Sénior Criar Afectos de Rio de Mouro
  • Assegurar a manutenção das instalações e dos serviços prestados;
  • Cumprir e fazer cumprir o regulamento;
  • Assegurar o normal funcionamento do Criar Afectos;
  • Respeitar os deveres dos utentes;

Artigo 13º
Omissões
As situações omissas ao presente Regulamento, serão apreciadas, em primeira análise pelo presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro e pela sua directora