quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mãe...só há uma !

Cada um ...com a sua !

Numa dessas escolas pluri-étnicas, a professora mandou os alunos
escreverem uma redacção que terminasse com a frase
 'Mãe... só há uma'.

No dia seguinte ela chama os alunos um a um para lerem as suas redacções.

O primeiro, Martim, filho de boas famílias lê o seu texto :


'No outro dia eu estava doente, espirrando, tossindo, febril, não
conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de
noite, a minha mãe esfregou Vick Vaporub no meu peito, deu-me um leite
bem quentinho com um comprimido, tapou-me com o meu edredon, eu dormi
e no dia seguinte acordei bom.'
'Mãe... só há uma.'


A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, e deu-lhe um muito bom.

O segundo, Guilherme, típico representante da classe média, foi o
aluno seguinte:


'No dia em que tivemos o último teste eu não sabia nada, não conseguia
decorar nada, e comecei a chorar, a pensar que ia ter negativa.
Aí a mãe sentou-se ao meu lado com o livro, explicou-me a matéria
fez-me perguntas e já consegui dormir descansado.
Quando acordei senti que sabia tudo! Vim à escola, fiz a prova e tirei
Muito Bom.'
'Mãe...... só há uma'.


A classe, emocionada, aplaudiu o Gui. A professora deu-lhe também um Muito Bom.

Chegou a vez do aluno representante das minorias étnicas, Makongo Ngombo:


'Ontem quando chiguei nos meus barraco, minha mãe estava nos cama com
um homem qui nem conheço, diferrente do da semana passada. Quando me
ouviu, gritou muito para mim lá dos quarto :

'Makongo, seu preto filho di P***
 vai lá nos geladeira e traz duas cerveja.'
Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
'Mãe, só ... há uma  !

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

                                                    Carta ao Pai Natal
Querido Pai Natal, neste ano que a Social Democracia, pela primeira vez no meu país, tem o apoio da esquerda, quero fazer-te um pedido muito especial, no qual não vais gastar dinheiro, mas sim lábia, muita lábia.  Peço-te para falares com os Senhores do Parlamento, para os alertares que tem que começar a produzir leis que não sejam ambiguas,  que tenham só um peso, só uma medida, para que todos  desde os mais pobres aos riquíssimos sejam julgados com equanimidade. Boa noite Pai Natal e boa distribuição de prendas.